O chefe político em tese é quem ocupa o cargo de maior relevância. No país é o presidente, no estado o governador e no município é o prefeito.

Quando os chefes políticos são bem avaliados pela população, são ouvidos e seguidos por muitos. Portanto, quase sempre elegem seus sucessores.

Mas, em Palmeira, isto não é regra e não há lembrança do prefeito que elegeu seu sucessor.Talvez em 2024 essa regra seja quebrada, no entanto, não será fácil!

A proporção em que o tempo passa e nos aproximamos das eleições municipais (2024), os movimentos políticos vão acontecendo. A principal oposição ao atual prefeito é exatamente aquela a quem ele derrotou na última eleição majoritária (Mosabele Ribeiro), que se uniu recentemente a Ângela Garrote, outra opositora do atual gestor municipal.

A união das duas é fato político comentado na cidade e nas mídias, razão pela qual, deve deixar o chefe político preocupado, afinal, uma foi primeira dama, muito bem quista no município e a outra deputada, aliás, assumindo recentemente como suplente.

Mosabele Ribeiro vem de duas derrotas (uma de prefeita e outra de deputada). Ângela Garrote não conseguiu a reeleição e com isto perderam forças. O povo gosta do poder, de quem está no poder.

Todavia, depois de Júlio Cézar, essas duas mulheres são as principais lideranças com votação comprovada, porém, para ganharem do candidato escolhido por Júlio Cezar, apesar de serem fortes unidas, dependem do movimento político dele. Se Júlio pensar ser o todo poderoso, ouvindo os "babões " que pode eleger até um poste, a eleição da oposição será facilitada.

No entanto, se ele, inteligentemente, apoiar um candidato(a) com empatia e que agrade a população, passa a ter chance de quebrar a lenda de que prefeito em Palmeira não elege prefeito.

O futuro a Deus pertence, mas, devemos ajudar a Deus, pensando e fazendo as coisas certas.

Francisco de França- Advogado