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Justiça
Postada em 09/07/2015 18:30 | Atualizada em 10/07/2015 09:23 | Por Todo Segundo

Acusado de homicídio em Maribondo é condenado a nove anos

Wanderson Rodrigues já teria tentado matar Erivan Galdino por duas vezes antes; crime aconteceu em 2013
Acusado de homicídio em Maribondo é condenado a nove anos - Foto: Divulgação
Da Assessoria - TJ/AL

O Conselho de Sentença da Comarca de Maribondo condenou, nesta quinta-feira (09), o réu Wanderson Rodrigues Sapucaia, mais conhecido por “Andinho”, pelo assassinato de Erivan Galdino da Silva, em novembro de 2013. A pena de nove anos de prisão foi aplicada pelo magistrado John Silas da Silva.

“O acusado detinha o controle funcional dos fatos, e não havendo registro de antecedentes criminais sobre sua pessoa, determino pena base de nove anos e seis meses de reclusão. No presente caso, os autos comprovam a inexistência de circunstâncias agravantes mas havendo circunstância atenuante, ou seja, o acusado era menor de 21 anos à época do fato, motivo pelo qual diminuo-lhe a pena em seis meses, tornando a pena em nove anos de reclusão”, disse o juiz.

Wanderson Rodrigues Sapucaia deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado. O magistrado John Silas explicou que não foi aplicada indenização prevista uma vez que nem o Ministério Público Estadual e nem a família da vítima solicitou.

Crime
Por volta da 23h30, do dia 10 de novembro de 2013, Erivan Galdino da Silva estava voltando de uma festa na Serra, próximo a um cercado localizado na Baixa da Areia, quando foi surpreendido pelo acusado Wanderson Rodrigues e outro indivíduo não identificado. Os rapazes, que estavam em uma motocicleta, efetuaram diversos disparos de arma de fogo e golpes de facas. A vítima morreu ainda no local.

De acordo com a denúncia, o acusado já teria tentado assassinar Erivan Galdino duas vezes e que no dia do crime, o réu se ausentou da festa pouco antes do momento dos disparos. Segundo testemunhas, Wanderson Rodrigues estava com várias atitudes suspeitas e foi visto pilotando uma motocicleta.

Apesar de descrever a quantidade de tiros desferidos e assumir que não gostava da vítima, o réu negou a autoria do crime em seu depoimento. Ele afirmou que estava com sua companheira e só se aproximou do local do crime quando ouviu os disparos.
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