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Justiça
Postada em 23/08/2016 23:41 | Atualizada em 24/08/2016 23:49 | Por Todo Segundo

Júri de acusado de matar vereador Fernando Aldo é suspenso

Advogado do réu não compareceu alegando problema de saúde; sessão que estava marcada para esta quarta-feira (24)
Júri de acusado de matar vereador Fernando Aldo é suspenso - Foto: Assessoria
Da Assessoria

O julgamento de Eliton Alves Barros, acusado de envolvimento na morte do vereador Fernando Aldo Gomes Brandão, do município de Delmiro Gouveia, foi suspenso. A sessão, marcada para a tarde desta quarta (24), no Fórum de Maceió, deixou de ser realizada a pedido do advogado do réu, João Luiz Fornazari de Araújo, que não pôde comparecer por motivo de saúde.

A sessão seria presidida pelo juiz John Silas da Silva, titular da 8ª Vara Criminal. “O advogado ingressou com pedido de adiamento, acompanhado de atestado médico, dizendo da sua impossibilidade de participar do júri. Por se tratar de advogado constituído, não posso designar outro. Vamos aguardar o término do prazo do atestado para que possamos marcar uma nova data”, explicou o magistrado.

O atestado mostra que o advogado apresentou um abscesso volumoso (íngua), devendo ficar afastado das atividades pelo prazo de 15 dias, a contar da última sexta-feira (19).

O réu Eliton Alves Barros foi pronunciado em novembro de 2010 e será julgado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), além de formação de quadrilha. A acusação está a cargo do promotor de Justiça Antônio Villas Boas.

O caso
O vereador Fernando Aldo foi morto na madrugada de 1º de outubro de 2007, durante um evento no município de Mata Grande. Segundo a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), Eliton e outros três homens efetuaram disparos contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos.

Ainda de acordo com o órgão ministerial, o homicídio teria ocorrido a mando do então deputado estadual Cícero Ferro e do atual prefeito de Delmiro Gouveia, Luiz Carlos Costa (Lula Cabeleira). Em agosto de 2012, o Tribunal de Justiça (TJ/AL) julgou improcedente a ação contra Lula Cabeleira, inocentando-o da acusação por falta de provas.

Outros denunciados pelo MP/AL foram Dilson Alves (que já foi julgado e condenado), Carlos Marlon Gomes Ribeiro (ainda não julgado) e Eronildo Alves Barros (já falecido). O crime teria tido motivação política, pois Fernando Aldo estaria cotado para assumir a Prefeitura de Delmiro.
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