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Justiça
Postada em 07/11/2024 11:44 | Atualizada em 07/11/2024 19:16 | Por Todo Segundo com Ascom

Ex-guarda municipal é condenado a 20 anos por matar comerciante

O crime ocorreu no dia 5 de fevereiro de 2022, no município de Cacimbinhas, Sertão de Alagoas
Ex-guarda municipal é condenado a 20 anos de prisão por morte de comerciante em Cacimbinhas - Foto: MPE/AL

O ex-guarda municipal José Lúcio da Conceição, conhecido como “baião”, foi condenado pela Justiça de Alagoas a 20 anos e um mês de prisão em regime fechado pelo assassinato do comerciante Dorgival Barros de Araújo. O crime ocorreu no dia 5 de fevereiro de 2022, no município de Cacimbinhas.

O promotor de Justiça do Ministério Público de Alagoas (MPAL), Izelman Inácio, avaliou o resultado do julgamento como uma resposta à família, que compareceu em peso ao julgamento - inclusive usando camisetas com a foto da vítima - e a toda população da cidade que tinha grande consideração pela vítima.

“Embora a dor da família não seja efêmera, a justiça foi feita e alivia um pouco o sofrimento, pois encerra um ciclo de incerteza. O MP mostrou ao conselho de sentença como a ação criminosa foi friamente calculada, como o réu agiu durante e depois do fato consumado, matando um cidadão de bem e que era bastante respeitado em Cacimbinhas. As duas qualificadoras foram acatadas”, detalhou o promotor.

O caso

O guarda municipal José Lúcio da Conceição matou o comerciante Dorgival Barros de Araújo, conhecido na cidade como “Doge”, no dia 5 de fevereiro de 2022, em Cacimbinhas. O crime teria sido planejado, já que o réu é confesso e afirmou em depoimento que esperou o senhor Dorgival sair da feira livre, ir até a panificação dele e ficasse sozinho, para assassiná-lo.

Após matar o comerciante, com um golpe pelas costas, “baião” permaneceu no local com a faca em punho até a chegada da Guarda Municipal e da Polícia Militar. O MPAL fez a denúncia e pediu a condenação pelas qualificadoras de motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O laudo cadavérico do IML (Instituto Médico Legal) concluiu que o comerciante morreu em decorrência de traumatismo torácico por meio de objeto perfuro cortante.

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