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Justiça
Postada em 04/05/2016 12:43 | Atualizada em 04/05/2016 17:55 | Por Todo Segundo

Acusados de homicídios em União dos Palmares são condenados

Membros da família Dantas foram considerados culpados pelas mortes de Francisco Simões e de Fábio Lima
Acusados de homicídios em União dos Palmares são condenados - Foto: Assessoria
Da Assessoria

O Tribunal do Júri de União dos Palmares, na região da Zona da Mata, condenou as rés Ivonete Maria Lopes e Luciana Dantas Mendonça a 32 anos de prisão, pelas mortes do jogador João Francisco Simões de Azevedo e do marchante Fábio Lima da Silva; O réu Augusto Dantas da Silva foi condenado a 13 anos de prisão, apenas pela morte de Fábio. O julgamento foi conduzido nessa terça-feira (3), pelo juiz Antônio Rafael Wanderley Casado da Silva, titular da 3ª Vara Criminal da Comarca.

De acordo com a sentença, Luciana Dantas da Silva, vulgo “Lúcia Dantas”, e Ivonete Maria Lopes, conhecida como “Vânia Dantas”, deverão cumprir a pena em regime inicialmente fechado. Augusto Dantas da Silva, inicialmente foi condenado a 16 anos de prisão, mas teve sua pena reduzida por ser maior de 70 anos e também deve cumprir a pena em regime fechado. Todos os condenados poderão recorrer em liberdade.

Assassinato foi motivado por vingança
O crime, ocorrido no dia 30 de julho de 2006, que aconteceu no interior de um bar da cidade, por volta das 18h30, foi motivado por vingança, já que os condenados acreditam que a família do jogador João Francisco estaria envolvida no assassinato de José Dantas, pai de Luciana e Ivonete.

A família Dantas foi condenada por ter pago R$ 8 mil a Cristiano Flor da Silva, vulgo “Galego”; Claudevan Cícero da Silva, conhecido como “Van”; e Luís Carlos da Silva, o “Vigia”; e Fábio Borges, para que assassinassem as vítimas. Os cinco ainda não foram julgados.

Mais de 100 júris realizados na Comarca
O juiz Antônio Rafael Wanderley Casado da Silva,  titular da 3ª Vara Criminal da Comarca, ratificou, em entrevista à TV Tribunal (veja no vídeo ao lado), o esforço de sua equipe no sentido de agilizar os julgamentos de processos envolvendo crimes dolosos contra a vida registrados naquela Comarca.

“A gente tenta imprimir essa celeridade em todos os processos aqui na Vara. Temos por costume fazer pelo menos três júris por mês, mas há meses que não conseguimos processos suficientes para isso, recentemente, em fevereiro, conseguimos completar a marca de 100 júris realizados de 2012 pra cá, é uma marca importante. É uma forma de prestar contas da nossa atividade”, avaliou o juiz.
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