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Internacional
Postada em 20/05/2018 12:02 | Por Renata / Agência Brasil

ONU considera desproporcional ação de Israel contra palestinos em Gaza

A crise na Faixa de Gaza se acirrou com a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump
A resolução foi aprovada por 29 votos a favor, dois contrários e 14 abstenções - Foto: Divulgação

A Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas vai investigar de forma independente a sequência de violência registrada na Faixa de Gaza, desde o último dia 14, quando foi inaugurada a Embaixada dos Estados Unidos em Israel. A resolução foi aprovada por 29 votos a favor, dois contrários e 14 abstenções, durante reunião extraordinária, na sexta-feira (18).

O alto comissário dos Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, alertou que houve uma ação desproporcional por parte das autoridades israelenses contra os palestinos. Pelos dados de Zeid Hussein, 87 palestinos, inclusive 12 crianças, morreram, e mais de 12 mil ficaram feridas nos últimos dias. Entre os feridos, há 3,5 mil pessoas que foram baleadas.

“Os palestinos têm exatamente os mesmos direitos humanos que os israelenses. Eles têm os mesmos direitos de viver em segurança em suas casas, em liberdade, com serviços e oportunidades adequados e essenciais”, afirmou Zeid Hussein. O governo de Israel reagiu informando que vai pedir a convocação de uma sessão extraordinária para mostrar que houve também ataques inadequados a israelenses.

Segundo a embaixadora israelense Aviva Raz Shechter, Israel também foi vítima nesse processo. De acordo com ela, houve o uso de civis palestinos, principalmente, mulheres e crianças, na linha de fogo na Fazia de Gaza.

Pelas regras do Conselho de Direitos Humanos, uma sessão extraordinária só pode ser convocada pelos 47 dos membros do órgão. A reunião só ocorre se houver o apoio de pelo menos um terço dos membros.

A crise na Faixa de Gaza se acirrou com a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de instalar a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, retirando-a de Tel-Aviv. A iniciativa contraria orientações da ONU, pois Jerusalém é um território disputado por israelenses e palestinos.

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