Durante as eleições municipais de 2016 e 2020, em Palmeira dos Índios, o Portal Todo Segundo noticiou diversos temas com o intuito de proporcionar a seus leitores um material necessário para que estes pudessem, a partir da análise de informações, bem como das suas demais vivências, desenvolver pensamento crítico necessário para participar do debate público.

As eleições que o município de Palmeira dos Índios vivenciará em outubro deste ano, pouco têm em comum com os dois últimos pleitos. Na avaliação do radialista Djalma Lyma, diante desse quadro, será eleito o novo prefeito o postulante que tiver o menor índice de rejeição.

Para o radialista, o pleito deste ano já nasce diferente de 2016 por se tratar de uma concorrência direta entre o candidato (a) que for indicado (a) pelo atual prefeito e a esposa de um ex-chefe do executivo, mas caso surja uma terceira via o cenário pode mudar. "Vai ser uma disputa de legados, mas uma terceira via pode mudar o cenário a depender do nome”, analisa.

Novos Políticos

Djalma Lyma fala também sobre a nova geração de políticos que surge em Palmeira dos Índios e diz que os caciques da velha política se dissolveram com o surgimento do prefeito Júlio Cezar.

“Com o surgimento do prefeito Júlio Cezar, esse grupo se dissolveu. Ainda existe um pouco, mas está acabando. Algumas famílias tradicionais da política palmeirense entraram no processo de “desaparecimento” político. Isso é natural. Não há espaço mais”, comentou.

Sem citar nomes, Djalma Lyma falou sobre os novos políticos que apareceram nas últimas eleições e conseguiram arrancar bastantes votos do eleitorado palmeirense. Segundo ele, é preciso entender que a política é uma dinâmica que se constrói em cada momento da história.

“Alguns políticos novos já têm a capacidade de compreender o movimento da população, da sociedade, do momento em que se vive, mas as vezes se recolhem”, destaca o radialista.

“Tem nomes hoje que se apresentam com aquela onda política. Vale destacar que a política tem essa dinâmica voltada para um momento histórico de cada era em que vivemos”, frisou.