O Candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad, tem um grande desafio no 2º turno das eleições presidenciais deste domingo (28). Além de ter que superar uma grande rejeição da população pelo PT, Haddad também ficou marcado pelo fracasso de 2016, no qual perdeu sua reeleição de prefeito de São Paulo no 1º turno para o tucano João Dória.

A frente da prefeitura de São Paulo, o petista foi duramente criticado por não sanar problemas nas áreas de saúde, segurança e educação. Haddad foi duramente criticado também pela implantação excessiva de ciclovias na capital paulista.

O Eleitor de São Paulo não aprovou a gestão do PT, tanto que as urnas mostraram que Haddad teve praticamente o mesmo percentual de votos brancos e nulos com 16, 70 %, sendo derrotado impiedosamente por Dória, que obteve 53%.

Na corrida presidencial deste ano, Haddad nunca teve seu nome em evidência no próprio partido, ficando sempre na “sombra” do ex- presidente Lula. Este, mesmo preso, tentou de todas as maneiras concorrer ao pleito, mas não obteve sucesso junto ao TSE.

Sem nenhum plano b diante da impossibilidade de Lula, Haddad foi o chamado “quebra galho”, com a aprovação do ex-presidente petista foi lançado candidato e conseguiu evitar a vitória de Jair Bolsonaro no 1º turno.

Mas com pouca experiência na gestão de cargos públicos, carregando a alta rejeição do PT e tendo seu “padrinho político” em baixa, as pesquisas Ibope e Data Folha apontam uma derrota inevitável de Haddad. Bolsonaro varia entre 57% a 60 %, enquanto o petista fica entre 40% a 43%.