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Postada em 16/11/2016 05:41 | Por Todo Segundo

Réus e testemunhas da Taturana serão ouvidos em audiência hoje

Devido processo correr em segredo de Justiça, a imprensa não terá acesso a sessão que terá início às 9 horas
Réus e testemunhas da Taturana serão ouvidos em audiência hoje - Foto: Divulgação
Do Todo Segundo

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) vai ouvir nesta quarta-feira (16), os réus e testemunhas do Ministério Público (MPE) na ação que investiga o esquema de fraude na folha de pagamento da Assembleia Legislativa Estadual (ALE).

A força-tarefa responsável pelo julgamento do caso visa analisar ações de improbidade administrativa. Segundo as investigações o esquema é responsável pelo desvio de aproximadamente R$ 300 milhões dos cofres da Casa Legislativa, e foi batizada como "Taturana".

A audiência tem início previsto para às 9h. O juiz Helestron Costa informou sobre a confidencialidade do julgamento. “A audiência referente a um processo originário da "Operação Taturana", designada pelo Núcleo de Improbidade do TJ/AL não será acompanhada pela imprensa”. Conforme informado à assessoria de Comunicação do órgão.

Durante a audiência de instrução, os réus devem apresentar as suas respectivas defesas. Já o Ministério Público Estadual vai reforçar a tese de acusação contra os parlamentares e ex-deputados. Pela denúncia do MPE, todos são acusados de se beneficiar do pagamento de salários de supostos servidores da Assembleia Legislativa.

De acordo com o processo que tramita no Tribunal de Justiça, os réus que serão ouvidos nesta quarta-feira são os deputados Antônio Albuquerque (PTB), Edival Gaia (PSDB), o conselheiro afastado do Tribunal de Contas de Alagoas (TCE/AL), Cícero Amélio (PRTB), e o ex-deputados Nelito Gomes de Barros (PSDB), Maurício Tavares (PTB) e Cícero Ferro (PMN). Todos negam qualquer irregularidade.

A operação
A Operação Taturana, deflagrada em 2007, desbaratou um esquema envolvendo a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Conforme investigações da Polícia Federal (PF) e denúncias Ministério Público (MP), os acusados fizeram empréstimos pessoais junto a financeiras que eram pagos com verbas de gabinetes ou pela Mesa Diretora. A previsão é que cerca de R$ 300 milhões foram desviados dos cofres públicos com o esquema fraudulento.
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