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Polícia
Postada em 11/05/2025 18:23 | Atualizada em 12/05/2025 17:15 | Por Todo Segundo

Caso Gabriel Lincoln: arma atribuída ao menor não tem registro na PF

Revólver apresentado como sendo do adolescente morto por PMs não tem origem rastreável
Gabriel Lincoln Pereira da Silva, 16 anos, morreu durante uma perseguição da Policia Militar - Foto: Reprodução

O caso da morte do adolescente Gabriel Lincoln Pereira da Silva, de 16 anos, em Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas, continua a ser cercado de controvérsias e novas informações, à medida que as investigações avançam.

O jovem morreu durante uma perseguição da Polícia Militar, que, segundo a versão dos militares, foi iniciada após o menor ter atirado contra os policiais. No entanto, essa versão está sendo questionada à medida que surgem novos elementos que colocam em dúvida as circunstâncias de sua morte.

Uma das principais questões que emergiu nas investigações é a descoberta de que o revólver calibre .38, que supostamente foi apreendido, não está registrado no Sistema Nacional de Armas da Polícia Federal. Esse fato coloca em xeque a origem da arma e levanta dúvidas sobre a legalidade de sua posse.

Conforme apurou o Portal Todo Segundo, a arma, embora possua numeração, não consta nos registros oficiais, o que sugere que possa ter sido obtida de maneira ilegal. A informação foi confirmada pelo Delegado Alexandre Leite, que preside a comissão especial que investiga o caso.

Segundo apuração do Portal Todo Segundo, as autoridades avaliam solicitar ao Exército Brasileiro uma consulta para investigar a origem do revólver.

Entenda o caso

Gabriel Lincoln Pereira da Silva morreu na noite de sábado (3), após ser baleado durante uma perseguição policial no bairro Vila Maria, em Palmeira dos Índios.

De acordo com relatos iniciais, o adolescente teria sido atingido por um disparo efetuado por agentes da Polícia Militar durante a ação. A família nega que ele estivesse armado e aponta possível uso excessivo de força por parte dos policiais.

O caso está sendo investigado por uma comicial especial composta por três delegados, com acompanhamento do Ministério Público. Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública ainda não divulgou detalhes sobre o andamento da apuração nem os nomes dos policiais envolvidos.

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