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Postada em 12/05/2016 22:37 | Por Todo Segundo

OAB participa de debate no Conseg sobre violência nos estádios

Foram debatidas medidas devem ser adotadas para tentar evitar cenas de violência dentro e fora de campo
OAB participa de debate no Conseg sobre violência nos estádios - Foto: Assessoria
Da Assessoria

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL) esteve presente na manhã desta quinta-feira (12), na reunião do Conselho Estadual de Segurança (Conseg), que discutiu a situação da violência nos estádios. Além da presença do membro da Ordem no Conseg, Marcus Lacet, também estiveram presentes o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Ricardo Moraes, e o secretário-geral da Comissão de Direito Desportivo, Carlos Humberto Risco.

No encontro foram debatidas quais medidas deverão ser adotadas para tentar evitar cenas de violência dentro e fora de campo, assim como aconteceu no último domingo (08), durante o clássico entre CSA e CRB. Entre os temas apresentados estão o fim das torcidas organizadas, torcida única a cada jogo, um reforço na estrutura do Estádio Rei Pelé e a divisão da responsabilidade da segurança nos jogos entre a Polícia Militar e os clubes de futebol.

“Foi muito importante a OAB Alagoas participar dessa reunião já que se trata de uma demanda coletiva para a sociedade. O que aconteceu no final do campeonato alagoano foi uma barbárie que não pode se repetir. Mas não acredito que o fim das torcidas organizadas irá resolver a questão. Porque no dia do clássico tanto a Mancha Azul quanto a Comando Vermelho estavam proibidas de entrar no estádio e eles arrumam outra forma. É preciso buscar alternativas mais efetivas para que situações como estas não se repitam”, disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Ricardo Moraes.

Para o secretário-geral da Comissão de Direito Desportivo, Carlos Humberto Risco, é necessário que estas ações sejam realmente implantadas. “Foi uma reunião muito produtiva. Conseguimos entender por parte da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros algumas situações que não estavam muito cristalinas, entre outros pontos que foram formalizados. Agora o mais importante é ficar vigilante para que as propostas sejam colocadas em práticas. Esse sem dúvida foi o primeiro passo para se radicar a violência dos estádios”, completou.
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