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Justiça
Postada em 20/07/2023 14:15 | Atualizada em 20/07/2023 19:10 | Por Assessoria - TJ/AL

Acusado de matar menino Kauã vai a júri na próxima terça-feira (25)

Réu informou às autoridades policiais que a criança havia sumido, mas posteriormente admitiu que agrediu o menino
Consta nos autos que Kauã foi morto em 18 de abril de 2022, no Benedito Bentes, em Maceió - Foto: Divulgação

Acusado de matar o menino Márcio Kauã Ferreira Acioli, de apenas dois anos, o réu Fernando Henrique da Andrade Olegário será julgado por homicídio qualificado, comunicação falsa de crime e fraude processual, na próxima terça-feira (25). O júri popular será conduzido pelo juiz Geraldo Amorim, titular da 9ª Vara Criminal, a partir das 8h, no Fórum da Capital.

Consta nos autos que Kauã foi morto em 18 de abril de 2022, no Benedito Bentes, em Maceió, ao sofrer traumatismo craniano por instrumento contundente, de acordo com a perícia. O menino havia sido deixado pela mãe sob os cuidados de uma adolescente, que mantinha um relacionamento com Fernando e estava com ele no dia.

Em depoimento, a adolescente contou que estava no banheiro quando ouviu um barulho e em seguida viu Kauã se debatendo no chão. Porém, Fernando pediu que ela contasse à mãe de Kauã uma história falsa, de que o menino havia desaparecido próximo a um ponto de ônibus, para encobrir a verdade.

A adolescente contou ainda que Fernando enrolou a criança já morta em uma camisa e levou o corpo para um matagal, no Benedito Bentes. O réu então informou às autoridades policiais sobre o suposto sumiço.

Após constatar que as câmeras de segurança da região não mostravam a presença de Fernando ou da adolescente no local onde o menino teria sido perdido de vista, a polícia questionou o réu sobre o que realmente havia ocorrido.

Fernando inicialmente afirmou que Kauã havia sofrido um acidente, e que apenas teria ouvido um barulho e na sequência visto o menino se debatendo. Depois, o réu mudou a versão, admitindo que bateu em Kauã, e contando que a criança acabou batendo com a cabeça em uma parede ao ser agredido.

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