Subiu para 877 o número de vítimas fatais após a passagem do furacão Matthew, no Haiti, segundo informações da agência de notícias Reuters. Ao menos sete delas teriam morrido de cólera.

As equipes da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) também estão preocupadas com um possível aumento no surto da doença no Haiti em decorrência das inundações provocadas com a passagem do furacão Matthew.

Segundo as agências da ONU (Organização das Nações Unidas), após um furacão é comum muitas pessoas ficarem feridas pelas quedas de árvores, entulhos e danos nas casas. Mas os civis feridos estão tendo dificuldade de chegar aos centros de saúde devido às condições ruins das estradas.

A previsão da ONU de aumento nos casos de cólera após a passagem do furacão Matthew se deve às enchentes, que afetaram os sistemas de água e de saneamento.

As agências já prestam apoio ao governo haitiano: a vigilância foi ampliada e estão sendo identificadas as áreas com maior risco de surtos da doença. Nos últimos seis anos, o Haiti teve 790 mil casos de cólera e mais de 9.300 pessoas morreram.

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) calcula que 500 mil crianças no sul do país tenham sido afetadas pelo furacão, já que 80% das casas na região foram danificadas e pelo menos 150 escolas estão sendo utilizadas como abrigos.

Em Cuba, 30 equipes de emergência de saúde já estão atuando e por lá 1 milhão de pessoas precisaram sair de suas casas. Já na Jamaica, estão funcionando mais de 110 centros de abrigo, com 1.300 ocupantes.

Na República Dominicana, mais de 38 mil pessoas foram retiradas de suas casas por questões de segurança.

Do R7