Dólar hoje 5,919
32° C em Arapiraca, AL Tempo nublado
Alagoas
Postada em 30/11/2015 22:14 | Atualizada em 01/12/2015 13:45 | Por Todo Segundo

Alagoas é 5º estado do país em número de casos de microcefalia

Secretária de Saúde do Estado registrou 59 casos. O município de Santana do Ipanema lidera, com 21 casos
Alagoas é 5º estado do país em número de casos de microcefalia - Foto: Divulgação
Do Todo Segundo

O estado de Alagoas tem 59 casos notificados de microcefalia, de acordo com relatório da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (30). O estado é 5º com maior número de casos notificados no país.

Segundo os dados da Sesau, dos 59 casos, 54 foram de notificação em bebês recém-nascidos e os outros cinco se tratram de casos intrauterinos, identificados por meio de ultrassonografia. O número é referente às notificações enviadas pelos municípios alagoanos ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-AL).

De acordo com a nota da Sesau, o maior numero de casos foi registrado no município de Santana do Ipanema, com 21 casos, seguido por Maceió: 15; Delmiro Gouveia: 5; Penedo: 5; Palmeira dos Índios: 4; Arapiraca: 3; e União dos Palmares: 1; totalizando 54 casos em recém-nascidos.

Dos casos intrauterinos, duas suspeitas foram informadas em Porto Calvo, e uma nos municípios de Arapiraca, Girau do Ponciano e Canapi, o que totaliza 5.

A situação dos estados da região Nordeste referentes aos casos suspeitos de microcefalia, divulgada pelo Ministério da Saúde em 24/11/2015, é a seguinte: Pernambuco aparece em primeiro com 646 casos; segundo por Paraíba: 248; Rio Grande de Norte: 79; Sergipe: 77; Alagoas: 54; Bahia: 37; Piauí: 36; Ceará: 25; Rio de Janeiro: 13; Maranhão: 12; Tocantins: 12; Goiás: 2; Mato Grosso do Sul: 1; Distrito Federal: 1.

Relação inédita
No balanço do dia 17, o Ministério da Saúde informou que a epidemia de contaminação por zika vírus registrada no primeiro semestre é a "principal hipótese" para explicar o aumento dos casos de microcefalia na região Nordeste. No mesmo dia, exames feitos com o líquido amniótico de dois bebês com a doença em Campina Grande confirmaram que houve infecção por Zika vírus durante a gestação.

Maierovitch disse ainda que a relação entre o vírus zika e a má-formação genética "é inédita no mundo" e não consta na literatura científica até o momento. "Nossos cientistas, cientistas do mundo que se interessarem, devem nos ajudar a provar essa causa e efeito."

Apesar disso, o Ministério da Saúde não trabalha com a hipótese de que o vírus zika em circulação no Brasil tenha sofrido mutação e se tornado mais perigoso. “O Zika foi identificado em pouquíssimas partes do mundo. Foi no Brasil e no primeiro semestre que ele circulou com mais intensidade. Essas consequências “novas” podem não ter sido identificadas antes porque a circulação ocorreu em áreas limitadas", afirmou o diretor.
Comentários

Utilize o formulário abaixo para comentar.

Ainda restam caracteres a serem digitados.
*Marque Não sou um robô para enviar.
Compartilhe nas redes sociais:

Utilize o formulário abaixo para enviar ao amigo.


Instagram