DivulgaçãoAlagoas é 5º estado do paÃs em número de casos de microcefalia Todo SegundoDo Todo SegundoO estado de Alagoas tem 59 casos notificados de microcefalia, de acordo com relatório da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (30). O estado é 5º com maior número de casos notificados no país.
Segundo os dados da Sesau, dos 59 casos, 54 foram de notificação em bebês recém-nascidos e os outros cinco se tratram de casos intrauterinos, identificados por meio de ultrassonografia. O número é referente às notificações enviadas pelos municípios alagoanos ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-AL).
De acordo com a nota da Sesau, o maior numero de casos foi registrado no município de Santana do Ipanema, com 21 casos, seguido por Maceió: 15; Delmiro Gouveia: 5; Penedo: 5; Palmeira dos Índios: 4; Arapiraca: 3; e União dos Palmares: 1; totalizando 54 casos em recém-nascidos.
Dos casos intrauterinos, duas suspeitas foram informadas em Porto Calvo, e uma nos municípios de Arapiraca, Girau do Ponciano e Canapi, o que totaliza 5.
A situação dos estados da região Nordeste referentes aos casos suspeitos de microcefalia, divulgada pelo Ministério da Saúde em 24/11/2015, é a seguinte: Pernambuco aparece em primeiro com 646 casos; segundo por Paraíba: 248; Rio Grande de Norte: 79; Sergipe: 77; Alagoas: 54; Bahia: 37; Piauí: 36; Ceará: 25; Rio de Janeiro: 13; Maranhão: 12; Tocantins: 12; Goiás: 2; Mato Grosso do Sul: 1; Distrito Federal: 1.
Relação inéditaNo balanço do dia 17, o Ministério da Saúde informou que a epidemia de contaminação por zika vírus registrada no primeiro semestre é a "principal hipótese" para explicar o aumento dos casos de microcefalia na região Nordeste. No mesmo dia, exames feitos com o líquido amniótico de dois bebês com a doença em Campina Grande confirmaram que houve infecção por Zika vírus durante a gestação.
Maierovitch disse ainda que a relação entre o vírus zika e a má-formação genética "é inédita no mundo" e não consta na literatura científica até o momento. "Nossos cientistas, cientistas do mundo que se interessarem, devem nos ajudar a provar essa causa e efeito."
Apesar disso, o Ministério da Saúde não trabalha com a hipótese de que o vírus zika em circulação no Brasil tenha sofrido mutação e se tornado mais perigoso. “O Zika foi identificado em pouquíssimas partes do mundo. Foi no Brasil e no primeiro semestre que ele circulou com mais intensidade. Essas consequências “novas” podem não ter sido identificadas antes porque a circulação ocorreu em áreas limitadas", afirmou o diretor.