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Postada em 15/04/2015 18:11 | Atualizada em 16/04/2015 21:44 | Por Todo Segundo

Redução no nível do São Francisco prejudica 19 municípios do Sertão

Bacia Leiteira está com o abastecimento deficiente; Casal trabalha para regularizar a situação
Redução no nível do São Francisco prejudica 19 municípios do Sertão - Foto: Arquivo Casal
Da Assessoria

O sistema de abastecimento da Bacia Leiteira encontra-se com deficiência, pois uma das bombas da captação, em Pão de Açúcar, está com sua produção reduzida em aproximadamente 50%, em decorrência da redução do nível do rio São Francisco pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

Devido a isso, estão com o abastecimento deficiente os 19 municípios que fazem parte do sistema coletivo. São eles: Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Carneiros, Dois Riachos, zona rural de Jacaré dos Homens, Jaramataia, Senador Rui Palmeira, Major Izidoro, Maravilha, Monteirópolis, Olho D’água das Flores, Olivença, Ouro Branco, Palestina, zona rural de Pão de Açúcar, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema e São José da Tapera.

Em razão dessa situação, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) está contratando uma empresa especializada para o rebaixamento das comportas da captação, possibilitando, com isso, a regularização do abastecimento da região, num prazo de até 15 dias.

A redução na vazão do rio São Francisco já prejudica há alguns dias o abastecimento de oito municípios do Sertão, que também fazem parte de um sistema coletivo operado pela Casal.

O presidente da companhia, Clécio Falcão, propôs o aumento da vazão do rio como medida imediata para que a empresa possa tratar a água e restabelecer o abastecimento na área do sistema coletivo do Sertão, que foi interrompido por causa das péssimas condições da água captada no rio. Essa proposta, em forma de solicitação, foi feita na última terça-feira (14), durante a reunião do Comitê de Bacias do São Francisco, realizada em Maceió.

O pleito do presidente da Casal é respaldado pelo acompanhamento e monitoramento da água feito pela companhia na captação do Salgado, em Delmiro Gouveia. Nesse local existe uma mancha escura que altera a propriedade da água, impossibilitando o tratamento. No entanto, quando a Chesf aumentou a vazão do rio, no último final de semana, o tratamento pôde ser realizado. A situação não evoluiu porque o rio voltou à vazão anterior, ou seja, de 1.000m³/s. O ideal, de acordo com Clécio Falcão, é que a vazão fosse de 1.300m³/s porque não haveria problema para tratar a água.

Caso a vazão seja reduzida ainda mais, o abastecimento de dez municípios da região Agreste, cuja captação ocorre no rio São Francisco, também pode ser comprometido, assim como já ocorre no Sertão e na Bacia Leiteira. O presidente da Casal, Clécio Falcão, disse, ainda, que a companhia vai solicitar à Chesf o ressarcimento pelos prejuízos causados pela redução da vazão do rio.   
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