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Francisco de Franca

Sobre o autor

Francisco de Franca: natural de Palmeira dos Índios, casado e advogado militante, ex-presidente da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios, ex-vice-prefeito de Palmeira dos Índios, ex-vice-presidente da OAB/AL e ex-presidente da Uveal.
Postada em 29/12/2023 17:44 | Atualizada em 29/12/2023 17:45

RECORDAÇÕES!!

 Tenho saudades das festas de final de ano da minha cidade. A Praça da Independência, no Centro da cidade, era o point onde todos se encontravam.

Praça espaçosa, onde tudo se reunia: brinquedos, barracas, jogos, tudo que se imaginasse para a diversão do povo, se concentrava na praça central da cidade. Naquele tempo ainda existia o coreto. 

As pessoas,  principalmente a juventude, circulava ao redor da praça, era um vai e vem intenso de casais de namorados e de quem estava procurando a outra cara metade. 

Quantas recordações! Como sinto saudades. A praça toda ornamentada com símbolos natalino. Pipoca, pastel, cachorro quente, algodão doce, balões com gás nas mãos das crianças, tinha de tudo para se vender.

Lembro-me bem do sistema de som,  um locutor fazia as propagandas, muitos mandavam mensagens românticas para a namorada (o) ou pequera, que eram ouvidas por todos que ali estavam. Além das mensagens românticas, tinham também aquelas que os amigos mandava para zoar, a mais comum era: alô alô fulana ou beltrano, alguém que muito lhe ama lhe espera na porta do cemitério. Era uma algazarra só.  

As músicas tocavam a noite toda. Depois das músicas natalinas o que mais se ouvia era Roberto Carlos, o rei tinha o costume de lançar seu disco no final do ano. Todos ficavam aguardando seu lançamento. Com certeza era sucesso garantido. Muitos casamentos começaram ali, naquela praça. 

Tempo bom, a violência era zero. As famílias ali se reuniam. Na noite do dia 24, véspera de Natal, próximo a meia noite, a maioria se deslocava para a Catedral, assistir a Missa do Galo, após iam para suas residências, saborear suas ceias, outras continuavam na praça. 

Na noite do dia 31, tudo se repetia, deixavam a praça para assistirem a missa de Ano Novo, mais uma vez na Catedral. Depois da missa, alguns  voltavam para a praça, outros iam para os clubes,  para os famosos réveillons, as vezes no Aero Club, outras vezes na AABB. Que tempo bom!

Tenho muitas saudades. O tempo agora não é ruim,  mas, é diferente. 

Francisco de França-Advogado

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