Quase seis décadas dedicadas à religião e à caridade. Assim foi o Monsenhor Odilon Amador dos Santos, que partiu no dia 5 de dezembro de 2015, aos 87 anos, mas deixou um legado de amor para todos os que tiveram a honra de conviver com ele.

O reflexo de uma vida voltada para o bem se expandiu por toda a cidade e, agora, os moradores de Palmeira dos Índios terão a memória do saudoso padre Odilon eternizada. Em um gesto de reconhecimento por tudo o que ele representa para o município, o prefeito Júlio Cezar inaugurou no último dia 12 o Memorial Monsenhor Odilon, na Praça Monsenhor Macêdo, Centro da cidade.
 
A inauguração do monumento de bronze, esculpido em tamanho original, foi cercada de homenagens e muita emoção por parte dos amigos e familiares do Velho Padre, como carinhosamente era chamado. Bastante emocionada, a sobrinha do padre Odilon agradeceu a homenagem feita ao religioso. "É impossível falar no tio Odilon e não se emocionar. Ele foi foi uma pessoa muito especial e teve uma linda trajetória de muito amor pelas pessoas, especialmente pela família, de quem cuidou com muito carinho e ajudava em tudo o que precisávamos. Ele estará para sempre em nossos corações e nunca será esquecido. Agradecemos ao prefeito Júlio Cezar pela linda homenagem que nos deixa muito felizes", disse Juliana Marques.
 
A solenidade em homenagem ao Monsenhor Odilon também contou com a participação de religiosos, do historiador Cosme Rogério, que fez um brilhante relato sobre a trajetória do padre, autoridades políticas, a exemplo do deputado federal Marx Beltrão e do prefeito Júlio Cezar, que esteve acompanhado da mãe dona Dadá. "Foi um momento incrível e uma linda homenagem que a Prefeitura de Palmeira prestou ao querido Monsenhor Odilon Amador dos Santos. Como era amado o Velho Padre, que dedicou quase 60 anos de sua vida à religiosidade e à fé do nosso povo católico e de todos que o amavam", destacou o prefeito Júlio.
 
O prefeito, que chegou a ser coroinha durante o sacerdócio do padre Odilon, não escondeu a emoção ao falar do religioso. "Quem conviveu com o padre Odilon sabe do que estou falando. Um homem bom, sábio e que não media esforços para ajudar às pessoas e transformar vidas, como fez com a minha. Ele nos incentivava à religiosidade porque era um homem muito ligado às coisas espirituais. Nos fazia enxergar o quanto é importante ajudar às pessoas porque foi um homem voltado a fazer o bem, sem medir esforços", afirmou o prefeito Júlio Cezar.