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Justiça
Postada em 02/05/2024 18:33 | Atualizada em 02/05/2024 18:47 | Por Todo Segundo com MPE/AL

MPE denuncia mãe e padrasto que agrediram criança em Palmeira

Criança está internado na Unidade de Emergência, em Arapiraca, onde deverá passar por uma cirurgia no fêmur
Criança está internado na Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca - Foto: Cortesia ao Todo Segundo

O Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) ofereceu, nesta quinta-feira (02), denúncia contra a mãe e padrasto do menino de 4 anos, que foi violentado e sofrendo lesões pelo corpo, fraturas nas costelas e em uma das pernas, em Palmeira dos Índios. O caso foi registrado no dia 24 do mês passado no Conjunto Brivaldo Medeiros.

A criança está internado na Unidade de Emergência, em Arapiraca, onde deverá passar por uma cirurgia no fêmur. A mãe do menor foi presa e o padrasto está foragido.

Mãe e padastro, em sã consciência e voluntariamente, colocaram a vida do menino em risco mediante lesão corporal grave, em consequência das agressões. Tamanha brutalidade causou indignação à sociedade.

A polícia foi acionada e, chegando ao local, a mãe teria negado a situação com o intuito de proteger o seu companheiro e padastro da vítima.

O promotor de Justiça Ivaldo Silva é quem está à frente do caso que, para ele, exige punição severa como resposta à sociedade. “Estamos diante de um caso de extrema violência, quando a pessoa que deveria ofertar amor e proteção, toda a condição de amparo, foi omissa e preferiu acobertar o companheiro quando brutalmente espancava seu filho de quatro anos. Uma criança indefesa que barbaramente teve o fêmur quebrado. O que pedimos é que sejam responsabilizados, condenados e paguem por pelos três crimes narrados”, afirma.

“Mesmo vendo que a criança sofrera agressões graves e diante da situação em que se encontrava, com a perna quebrada, a mãe não prestou a menor assistência, quiçá levou o menino para receber atendimento hospitalar. Inaceitavel”, reforça o promotor Ivaldo Silva.

Noutra vertente, a 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude, tendo como titular o promotor de Justiça Luiz Alberto Holanda, por considerar a incapacidade de permanência pedirá a perda da guarda da genitora.

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