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Justiça
Postada em 15/06/2023 19:41 | Atualizada em 15/06/2023 19:55 | Por Todo Segundo

Filho diz confiar na condenação de acusado de matar empresário Petrúcio Tojal

Júri popular está marcado para o dia 13 de setembro, no Fórum de Arapiraca
Empresário e advogado, Petrúcio Tojal, foi morto na madrugada do dia 14 de março de 2019 - Foto: Arquivo / Família

Petrúcio Tojal Júnior, um dos filhos do empresário e advogado arapiraquense, Petrúcio Tojal, disse confiar na justiça para que o acusado do assassinar seu pai há mais de 4 anos, seja condenado. O júri popular está marcado para o dia 13 de setembro, no Fórum de Arapiraca.

“Sabemos que será um dia difícil, aliás, desde o mês de maio quando ficamos sabendo que o júri foi marcado, é como se estivéssemos perdendo nosso pai todos os dias, e sei que até o dia do julgamento o sofrimento será muito grande. Sei que no dia será muito difícil estar cara a cara com ele mais uma vez, porém, a gente crê que a justiça será feita. E ele saíra do júri condenado”, disse Petrúcio Tojal Júnior, ao Portal Todo Segundo.

“Com a Graça de Deus, a gente crê na justiça e na sociedade arapiraquense que esse crime não pode e nem deve ficar impune. Foi algo absurdo, um homem sério e trabalhador, ter sua vida ceifada pelas mãos da pessoa que deveria fazer a segurança do patrimônio da nossa família. Muito difícil esses últimos 4 anos e três meses sem ter nosso pai conosco. Perder alguém que se ama já é difícil naturalmente, e da forma como aconteceu a dor é absurda”, completou.

Entenda o caso

O empresário e advogado, Petrúcio Tojal, dono de uma revendedora de veículos em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, foi morto na madrugada do dia 14 de março de 2019. No primeiro momento a Polícia Militar disse que ele caiu do primeiro andar da loja, mas após a investigação da Polícia Civil foi descoberto que foi assassinado pelo vigilante de sua empresa.

Petrúcio Tojal chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo encaminhado ao Hospital de Emergência do Agreste (HEA), onde deu entrada com politraumatismo, não resistindo à gravidade dos ferimentos e falecendo. O acusado foi preso em flagrante, depois de se contradizer três vezes durante depoimento.

De acordo com Petrúcio Tojal Júnior, um dos filhos da vítima, o acusado trabalhava como vigilante terceirizado da loja, porém, já havia tido outras discussões com o empresário, exatamente porque seu pai já havia pego ele dormindo algumas vezes no serviço.

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