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Economia
Postada em 21/11/2016 22:49 | Atualizada em 21/11/2016 22:55 | Por Todo Segundo

Presidente da Caixa descarta fechamento de agências do banco

Occhi admitiu rever a instalação de agências do banco estatal com resultados deficitários
Presidente da Caixa descarta fechamento de agências do banco - Foto: Divulgação
Agência Brasil

O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, disse nesta segunda-feira (21) não haver, até o momento, a intenção de seguir o exemplo do Banco do Brasil, que recentemente anunciou o fechamento de algumas de suas agências.

— A Caixa não tem a intenção de fechar agência. [...] Claro que agências com resultados deficitários podem ser revistas.

A afirmação de Occhi foi feita após participação da reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), mais conhecido como Conselhão. Segundo ele, das 3.700 agências da Caixa, cerca de 100 não tem apresentado resultados satisfatórios.

— Antes de optarmos pelo fechamento das agências há outras medidas possíveis, como redução do tamanho da agência, transformá-las em postos de atendimento, transferência de local. A última alternativa é o fechamento da unidade.

Occhi ainda acrescentou, no entanto, que o banco estuda a possibilidade de fazer um programa de apoio à aposentadoria.

O Banco do Brasil anunciou que vai fechar agências bancárias, ampliar o atendimento digital, lançar um plano de aposentadoria incentivada e propor redução de jornada de trabalho para parte dos funcionários. Segundo o banco, será preservada a presença do BB nos municípios em que já atua. Serão fechadas 31 superintendências regionais e 402 agências. Outras 379 agências serão transformadas em postos de atendimento bancário. Atualmente, o BB tem 4.972 agências de varejo e 1.781 postos de atendimento. Em outubro, o banco já havia iniciado o encerramento de outras 51 agências

Pouco antes de a reunião do CDES, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse estar otimista com relação à queda dos índices inflacionários, o que possibilitaria redução dos juros no País.

— Há condições estruturais de queda de juros, uma vez que a inflação já está sinalizando [chegar a] patamares bem confortáveis.
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