Da Assessoria

No dia 1º de maio, trabalhadores  da educação, do judiciário, da saúde, petroleiros, químicos e estudantes realizam ato no terminal de ônibus do mercado da produção. A manifestação ocorre no domingo a partir das 7h, e celebra as lutas trabalhistas para conquistar direitos, como a jornada de trabalho de oito horas.

“O Dia dos Trabalhadores serve como lembrete de que só a mobilização dos trabalhadores e das trabalhadoras é capaz de garantir melhorias na nossa vida. É uma lição essencial pro momento que o país vive”, afirma Lu Araújo, do Movimento Mulheres em Luta.

A crise política e econômica tem provocado a diminuição de direitos sociais. “O governo do PT e do PMDB cortou gastos com educação e saúde. A situação das escolas e dos hospitais públicos é péssima e vai piorar. Também aprovou a reforma da previdência, querem que a gente trabalhe até morrer”, explica Paulo Falcão, do PSTU. Mas, segundo os organizadores do ato, o impeachment de Dilma não vai melhorar a vida da população. “O que vai resultar desse processo é um governo do PMDB e do PSDB, que vai atacar ainda mais nossos direitos. Tem uma fila de projetos de lei, como o da terceirização, só esperando ser votados pelos deputados e senadores”, conclui Paulo.
 
Diante dessa perspectiva, Paulo Bob da CSP- Conlutas aponta uma saída “Temos que nos organizar e realizar greves em todo o país. Precisamos deixar claro que estamos insatisfeitos e defender nossos interesses. Não é à toa que nossa manifestação no Dia dos Trabalhadores reivindica a greve geral e não é paga por empresários e governos".

A manifestação é organizada por CSP-Conlutas, Sindjus/AL, Sindipetro/AL-SE, Anel, DCE Quilombo dos Palmares, Espaço Socialista, PSTU, PCB, Resistência Popular, Unidade Classista, MML.