Do Todo Segundo

Sem acordo sobre reajuste de salários e reivindicações relacionadas a vantagens, a greve dos bancários entra no 15º dia em todo o país, e a população vem listando os prejuízos diante do movimento paredista.

Em Palmeira dos Índios, a greve tem deixado a população com os nervos à flor da pele e no limite da paciência. Muitos usuários se demonstram insatisfeitos, pois dizem senti-se prejudicados com a paralisação.

Segundo eles, algumas agências reduziram o valor máximo de saque em caixas eletrônico e além da falta de reabastecimento de cédulas em vários desses equipamentos, não existem envelopes para deposito. "É sempre um transtorno, falta dinheiro, envelopes. Que fique claro que não  sou  contra a greve; até porque ela é o único instrumento que o povo brasileiro tem para fazer valer suas conquistas". Ressalta o estudante Luiz Carlos.

Idosos que não possuem internet em casa, ficam refém de terceiros e se arriscam em lan houses na expectativa de conseguir quitar suas contas longe das filas quilométricas formadas nas casas lotéricas do município.

A greve
A paralisação segue sem tempo determinado para acabar. Os funcionários reivindicam reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82.

A proposta apresentada pela Febraban, rejeitada em assembleias, oferece reajuste salarial de salarial de 7,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).