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Postada em 28/06/2018 14:23 | Atualizada em 28/06/2018 14:38 | Por Jefferson Almeida / Todo Segundo

Famílias sem teto vivem em condições desumanas em Arapiraca

Todo Segundo esteve no local e conversou com o líder da FNL-Frente Nacional de Luta
Barracos de lona improvisados servem de moradia para famílias sem teto - Foto: Todo Segundo

Aproximadamente 42 famílias, cerca de 200 pessoas, estão alojadas no loteamento Vale das Águas, no bairro Poço Frio, em Arapiraca. A situação é de extrema pobreza e condições de moradia sem nenhuma estrutura física, de saneamento, água ou energia.

O portal Todo Segundo esteve no local e conversou com o líder da FNL-Frente Nacional de Luta, José Carnaúba da Silva. “ As condições dessas pessoas são de miséria, ninguém nos procurou nem da prefeitura, nem do Estado. O único órgão que está dando um apoio a gente é a Defensoria Pública, através do DR. André Chalub”, disse o líder do movimento.

O movimento ocupa o terreno, cuja a propriedade é da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae-Arapiraca), que entrou já justiça para exercer a posse do terreno ocupado há cerca de seis meses.

“ Durante esses seis meses ninguém se preocupou com esse terreno, isso aqui era um antigo lixão antes de nós está aqui, agora recebemos um mandado judicial que devemos sair”, diz José Carnaúba.

A reportagem verificou barracas improvisadas de lona, sem banheiro, água ou energia. Sobre a renda dos ocupantes, José Carnaúba diz que a maioria das famílias trabalham como catadores de lixo e fazem “bicos”.

O líder do movimento afirmou que todas as 42 famílias tem sua origem a cidade de Arapiraca e ocuparam o terreno por não ter mais condições de pagar aluguel.

O Todo Segundo entrou em contato com a Prefeitura de Arapiraca que enviou uma nota a nossa redação.

Nota da Prefeitura de Arapiraca

O terreno situado às margens do Lago da Perucaba, no bairro Zélia Barbosa Rocha, foi cedido, ainda na gestão anterior da Prefeitura de Arapiraca, à Associação de Pais e Amigos Excepcionais de Arapiraca (APAE) para a construção das suas futuras instalações.

De modo que a própria instituição filantrópica, vendo-se prejudicada pela ocupação do terreno, solicitou a reintegração de posse do local de forma pacífica, através de uma ação judicial na 6ª Vara Cível Residual de Arapiraca.

Através dela, a APAE conseguiu uma liminar para que essas pessoas desocupem o imóvel.

A Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, está realizando um estudo social acerca dos ocupantes do imóvel, identificando quem atende aos requisitos dos benefícios sociais, bem como a necessidade de regularização cadastral junto a Central do Cadastro Único (CADÚNICO).

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