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Postada em 29/11/2016 23:14 | Atualizada em 30/11/2016 13:37 | Por Todo Segundo

Família de Arthur Maia deve ir a São Paulo para reconhecer corpo

Acordo entre os governos brasileiro e colombiano vai permitir que corpos sejam transferidos para o IML de SP
Família de Arthur Maia deve ir a São Paulo para reconhecer corpo - Foto: Arquivo da família
Do Todo Segundo

A família do jogador alagoano Arthur Brasiliano Maia, 24 anos, uma das vítimas do acidente aéreo com o time da Chapecoense na Colômbia que matou mais de 70 pessoas, deve viajar para São Paulo nesta quarta-feira (30), para reconhecer o corpo do atleta.

Familiares de Arthur Maia, que moram em Maceió, esperavam que os corpos das vítimas fossem reconhecidos no país vizinho, mas um acordo firmado no fim da tarde desta desta terça-feira (29), entre os governos brasileiro e colombiano vai permitir que os corpos sejam liberados para o traslado ao IML de São Paulo.

De acordo com o presidente da CNMF (Comissão Nacional de Médicos de Futebol) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Jorge Pagura, o acordo ocorreu apenas por meio de uma identificação preliminar feita pelos médicos e pela equipe da Chapecoense, e com isso o reconhecimento dos corpos será realizado no Brasil.

Segundo o médico, os familiares não precisarão mais se dirigir ao país vizinho, evitando ainda mais desgaste emocional. O avião com familiares dos atletas da Chapecoense, vítimas do acidente, tinha previsão de decolar da cidade catarinense por volta das 17h, com destino a Guarulhos, de onde seguiria para Medellín (COL).

Ao conversar com a imprensa durante a manhã desta terça, a família Arthur Maia afirmou acreditar que ele sairia com vida da tragédia. A reportagem do Portal Todo Segundo tentou falar com o pai do atleta, Roberto Maia, no início da noite, mas foi informada de que ele não tinha condições de dar entrevista no momento.

O acidente

A delegação da Chapecoense estava a caminho de Medellín, na Colômbia, em um avião da LaMia, matrícula CP2933, onde faria, nesta quarta-feira (30), a primeira partida da final da Copa Sul-Americana 2016 contra o Atlético Nacional. Pela primeira vez na história, que o clube brasileiro disputaria a final de uma competição internacional.

O avião decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes. No total, 71 pessoas morreram e seis seguem internadas após a queda da aeronave que transportava a delegação, a 30 km de Medellín. Além dos atletas, 21 jornalistas brasileiros que acompanhavam o time também estavam no avião.

Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.
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