Do Todo Segundo

Os policiais da Polícia Civil de Alagoas decidiram em assembleia realizada nesta terça-feira, (26), pela continuidade da greve. Na votação, eles decidiram manter a greve, que já foi considerada ilegal pelo Poder Judiciário.

A assembleia na Praça dos Martírios reuniu cerca de 400 policiais, da capital e do interior do estado, além de integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que após a reunião, seguiram para a frente do Palácio República dos Palmares com o objetivo de chamar a atenção do governador Renan Filho.

A categoria reivindica 23 itens da pauta, como prioridade o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados, a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), o pagamento retroativo das progressões, a implantação imediata das progressões que estão no Atagab-Seplag e o pagamento de risco de vida e de insalubridade.

Decretada Ilegal
A Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas determinou o retorno imediato ao trabalho dos policiais civis, na última sexta-feira. A decisão atende a pedido de antecipação de tutela feito pelo Estado de Alagoas, em ação contra o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Alagoas (Sindpol).

Na decisão, foi estabelecida multa diária de R$ 5 mil, em de descumprimento. Na Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve, o Governo alega que a greve foi deflagrada sem comunicação prévia e identificação dos serviços essenciais que seriam mantidos.