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Alagoas
Postada em 07/11/2016 09:38 | Atualizada em 07/11/2016 09:56 | Por Todo Segundo

Alunos cumprem decisão judicial e desocupam escola em Arapiraca

Ocupação durou 22 dias e líder assegura que a luta continua e sai com o sentimento do dever cumprido
Alunos cumprem decisão judicial e desocupam escola em Arapiraca
Por Roberto Gonçalves

Estudantes que estavam ocupando a Escola Estadual Manoel lúcio em Arapiraca decidiram, na manhã desta segunda-feira (07),  cumprir a decisão judicial do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, João Luiz Azevedo Lessa, e encerraram o movimento de ocupação contra a PEC 241.

O estudante Pedro Mendes, um dos líderes do movimento assegurou que foi válido o movimento que incentivou outras ocupações no Estado e que sai com o sentimento do dever cumprido e que a luta continua. Nesta manhã, os estudantes realizaram um mutirão de limpeza na unidade escolar para entregar da mesma forma que ocuparam.

A decisão, foi proferida no dia 1ª de novembro, durante o plantão judiciário, e publicada nesta sexta-feira (04). O desembargador João Luiz afirmou que a ocupação impede a operacionalização das atividades regulares da unidade de ensino.

"A situação narrada na inicial é a toda evidência, grave, uma vez que nada justifica um movimento que prejudique as atividades da instituição com prejuízos não só para os próprios alunos, mas também para toda comunidade, que necessitam dos serviços prestados pela escola em comento", avaliou o presidente. Na fundamentação, o desembargador citou ainda trecho da decisão de primeiro grau, proferida pelo juiz Giovanni Alfredo Jatubá, da 4ª Vara Cível de Arapiraca.

"A motivação da invasão é meramente política, porquanto a forma de convencer o Congresso Nacional a não aprovar a mencionada PEC não é invadindo escolas, mas deve ser desenvolvido trabalho de convencimento junto aos deputados federais e senadores. Jamais a ocupação de prédio público fará mudar o rumo da História", afirmou Jatubá. O juiz Giovanni Jatubá explicou que o Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar deve negociar com os estudantes para viabilizar a desocupação do prédio sem uso de força.
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