Dólar hoje 5,915
32° C em Arapiraca, AL Tempo nublado
Alagoas
Postada em 29/12/2015 18:25 | Atualizada em 29/12/2015 22:47 | Por Todo Segundo

Alagoas registrou 129 casos de microcefalia em 49 municípios

Ministério da Saúde divulgou novo boletim nesta terça-feira (29). Casos suspeitos no país chegam a 2.975
Alagoas registrou 129 casos de microcefalia em 49 municípios - Foto: Reprodução/TV Globo
Do Todo Segundo com Agência Brasil

O número de crianças com suspeita de microcefalia aumentou para 129 em Alagoas, em 49 municípios, segundo novo boletim divulgado nesta terça-feira (29), pelo Ministério da Saúde. Os dados são de registros feitos até o dia 26 de dezembro.

Segundo o MS, no País, foram notificados 2.975 casos suspeitos da doença em recém-nascidos de 656 municípios de 20 unidades da federação. Também estão sendo investigados 40 óbitos suspeitos de microcefalia relacionados ao vírus Zika.

Tocantins, Minas Gerais e Mato Grosso apresentaram diminuição de casos. No balanço anterior, divulgado na última terça-feira (22), eram 2.782 os recém-nascidos com suspeita de microcefalia relacionada ao zika, em 618 cidades de 20 unidades da Federação.

De acordo com o boletim divulgado nesta terça-feira, Pernambuco, primeiro estado a identificar o aumento de casos de microcefalia no país, continua no topo da lista, com 1.153 casos em investigação, o que representa 38,76% das suspeitas em todo o país. Em seguida, estão os estados da Paraíba (476), Bahia (271), do Rio Grande do Norte (154), de Sergipe (146), do Ceará (134), de Alagoas (129), do Maranhão (94) e Piauí (51).

Transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se sabia sobre a doença, até o segundo semestre deste ano, era que sua evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, também transmitidas pelo mesmo mosquito.

Porém, no dia 28 de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas por esse vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro, que pode ser associada a danos mentais, visuais e auditivos.

A microcefalia não é uma malformação nova, é sintoma de algum problema no organismo da gestante e do bebê, e pode ter diversas origens, como infecção por toxoplasmose, pelo citomegalovírus e agora ficou confirmado que também pelo vírus zika. O uso de álcool e drogas durante a gravidez também pode levar a essa condição.


 
Comentários

Utilize o formulário abaixo para comentar.

Ainda restam caracteres a serem digitados.
*Marque Não sou um robô para enviar.
Compartilhe nas redes sociais:

Utilize o formulário abaixo para enviar ao amigo.


Instagram