O menino João Nícolas Laurindo Oliveira, de 6 anos, uma das vítimas do acidente na AL-115, no município de Igaci, no último domingo (27), está reagindo bem e teve melhoras no estado de saúde, no final da tarde desta quinta-feira (31), deixou a sedação, mas permanece intubado.

O Portal Todo Segundo teve acesso a informação, de que o menino conseguiu abrir os olhos pela primeira vez após o acidente e, que segue respirando com apenas 4% do auxílio da ventilação mecânica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE), de Maceió.

“A tomografia dele não deu nada, sem nenhuma alteração. Ele ainda ficou acordado por cerca de 30 minutos, abriu olhinho, mas depois voltou a dormir, ele está respirando praticamente sozinho e pode deixar a intubação a qualquer momento”, revelou uma fonte ao Todo Segundo.

João Nícolas estava internado na UTI do Hospital Emergência do Agreste, em Arapiraca, mas devido à gravidade dos ferimentos teve que ser transferido para a capital na segunda-feira (28).

O acidente

João Nícolas Laurindo Oliveira, de 6 anos, seguia de moto com seus pais pela rodovia AL-115 na tarde do último domingo (27), em Igaci, quando o veículo onde eles estavam foi atingido por um carro Toyota SW4 de cor branca. Com o impacto, os três ocupantes da moto foram arremessados e caíram dentro de uma escavação em um trecho da rodovia que está em obras de duplicação.

A mãe de João Nícolas identificada como Carla Mariana de Oliveira, 25 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Já pai dele por nome de Fabrício Correia de Oliveira, 24 anos, e próprio garoto ficaram feridos, foram socorridos e levados para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca. Fabrício segue hospitalizado e não corre risco de morte.

Um médico dermatologista, proprietário de uma clínica médica de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, está sendo apontado como suposto condutor do carro envolvido no acidente. Um helicóptero particular teria sido usado para que o suposto profissional fosse retirado do local e levado para o estado de Pernambuco. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.