O meio-campo é o coração das equipes. É nesse setor que tem a marcação, criação, é por onde as jogadas passam. Finalistas do Campeonato Alagoano, CSA e CRB têm seus especialistas em marcar. Dawhan, de 20 anos, joga no Azulão, e Adriano, de 29 anos, é do Galo. Rivais em campo, mas com o mesmo objetivo: ficar com a taça do estadual.

Nascido em Aracaju, Sergipe, e revelado pelo Corinthians, Dawhan está em seu primeiro ano como jogador profissional. Ainda no Timão, ele chegou a treinar nos profissionais, quando Tite era treinador. Adriano nasceu em São Vicente, interior de São Paulo. Teve todo o seu início de carreira no Santos. Em 2011, com Neymar, Paulo Henrique Ganso e companhia, conquistou a Copa Libertadores.

Dawhan Fran Urano da Purificação Oliveira foi contratado pelo CSA sem nunca ter jogado uma partida pelo profissional. Formado na base do Corinthians, o jovem, de 20 anos, assinou com o Santa Rita no começo do ano e foi emprestado ao Azulão do Mutange. Além dele, o elenco azulino conta com Everton Heleno, Marcos Antônio e Panda de volantes. A concorrência no começo foi forte. Dawhan estreou contra o Coruripe, no dia 1º de fevereiro, pela terceira rodada da primeira fase do Alagoano. Ele saiu do banco e entrou no lugar do atacante Joãozinho. A primeira vez como titular foi na rodada seguinte, diante do CEO, em Coruripe.

O dono da camisa 5 do CSA entrou em campo em 15 das 25 partidas do clube em 2017. Recebeu quatro cartões amarelos e ainda não balançou as redes. Apesar da irregularidade do time durante a temporada, Dawhan é um dos titulares absolutos no Azulão. Ele e Thales, zagueiro de 24 anos, deixaram os mais experientes para trás e têm lugar garantido entre os 11. Para a finalíssima, Dawhan não vai ter seu companheiro Everton Heleno, que está suspenso. Marcos Antônio entra no lugar e forma a dupla de volantes titulares.

Campeão da libertadores pelo Santos, e com passagens por Goiás, Grêmio, Vitória. Adriano Bispo dos Santos, de 29 anos, chegou ao CRB com esse currículo. A missão era de assumir o lugar de Olívio, ídolo da torcida e que está suspenso por doping. Tarefa nada fácil, mas Adriano logo ganhou seu espaço e virou titular no time comandado pelo técnico Léo Condé. Dos 25 jogos do Galo na temporada, o volante participou de 21, sendo 20 como titular. Atuou os 90 minutos de 14 partidas. Tomou dois cartões amarelos, um na Copa do Nordeste e outro no Campeonato Alagoano.

Adriano teve Yuri, Jorginho e Jocinei como companheiros. A dupla que mais jogou foi Adriano e Yuri. Os dois foram titulares nas campanhas do Galo nas copas do Brasil e do Nordeste, além do Alagoano. Titulares no primeiro jogo da final contra o CSA, eles começam jogando no duelo que vale o tricampeonato para o CRB.

Do Globo Esporte