Blog do Arivaldo Maia

Sem os estádios liberados para realização de jogos oficiais – todos, sem exceção – o Campeonato Alagoano de 2015 tem mínimas chances de começar na data anunciada recentemente pela Federação Alagoana de Futebol.

Somente uma reviravolta improvável pode viabilizar seu início na quarta-feira dia 21 de janeiro. Falta tudo. Não apenas os laudos, mas também a regularização de muitos atletas dos clubes participantes.

O sistema da Confederação Brasileira de Futebol ainda não ‘encaixou’, é lento, e está dificultado o trabalho dos representantes de clubes, agora, responsáveis diretos pela inscrição dos atletas.

O calendário terá que sofrer mais ajustes por conta da Copa do Brasil, o que deverá provocar alteração nas datas de alguns jogos do Estadual. Até o final do expediente de ontem nenhuma praça esportiva de Alagoas apresentava habilitação.

O presidente do ASA, Bruno Euclides, foi entrevistado na noite de ontem pelo repórter Paulo Lira, do Timaço, na sede da FAF. Afirmou na oportunidade que faz 30 dias que a CBF não funciona com o novo sistema de registros adotado para 2015. Pior ainda: Quando normalizar seu trabalho vai cobrar em média dois mil reais por cada atleta, estabelecendo um aumento considerado absurdo por todos.

É bom lembrar que os clubes iniciaram seus trabalhos em dezembro de 2014, exatamente porque o Alagoano de 2015 seria iniciado em 18 de janeiro. Houve um aumento desnecessário no tempo de preparação, fragilizando ainda mais os cofres dos filiados.

Como se não bastasse, revoltado com a nova tabela, o presidente do Murici ameaça afastar o seu clube da competição. Geraldo Amorim disse ontem que com a tabela atual o Murici está fora. E agora?

O momento é complicado e depende muito da ação de Gustavo Feijó. A presença do presidente, que também é prefeito da cidade de Boca da Mata, no dia a dia da FAF, é mais do que necessária.