Necessidade e adaptação.

O ASA estreia no Brasileiro da Série D contra a Juazeirense, neste domingo (20), às 16h, no Estádio Adauto Moraes, em Juazeiro.

Além do oponente natural do confronto, o time alvinegro terá que enfrentar, outra vez, um adversário adicional: o horrível gramado do 'Adautão'.

Para isso, o ASA precisará se adaptar o mais rápido possível às condições adversas do piso duro que deixa a bola "viva". O fatores cognitivo e intuitivo dos atletas serão essenciais para que haja agilidade nesta percepção. Mas além disso, o time terá que mudar sua forma de jogar - e foi assim que o técnico Ranielle Ribeiro trabalhou durante a semana.

A equipe alvinegra tem um estilo mais técnico. Gosta de ter em suas iniciações de jogadas aproximações e toques curtos para progredir em bloco. Também utiliza os corredores para ter conexões acionando triangulações, buscando assim superiridade na zona da bola. A tentativa é sempre fazer a transição em velocidade com muitos jogadores participando da ação ofensiva.

Ranielle Ribeiro não deve mexer em seu 11 inicial, mas deve modificar a maneira de jogar de forma pontual. A provável escalação tem: Matheus Vinícius, Paulinho, Zulu, Cristian Lucca e CHarles; Tibiri, Fabrício Bigode e Sammuel; Thiago Alagoano, Keliton e Júnior Viçosa.

Então, qual será a solução para enfrentar esse "inimigo" que não se controla?

O ASA terá que fazer um jogo mais físico. Buscar como recurso mais agrupamento entre os setores para tentar a bola longa como um dos mecanismos. A compactação nas ações do momento com a bola será importante para que a briga pela 'segunda bola' tenha mais jogadores na zona de conflito.

É claro, não será uma abdicação do seu modelo de jogo, mas buscar outros artifícios dentro das condições desfavoráveis. É claro que é impossível não tentar fazer movimentos coordenados ou ações pré-estabelecidas, no entanto, haverá necessidade de se adequar a outras circunstâncias.

Caso o ASA consiga ser perspicaz, entendendo rápido a forma de jogar nese gramado ruim do Adauto Moraes, além de ser competitivo, as chances de pontuar fora de casa aumentam significativamente.