A repetição do confronto disputado em 2023.

Ferroviário-CE e ASA reeditam o confronto pela Pré-Copa do Nordeste ocorrido na temporada passada.

A partida acontece no próximo sábado (6), às 16h, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.
A equipe cearense não é a mesma que conquistou, de forma invicta, o título do Brasileirão da Série D.

Um novo técnico chegou, jogadores permaneceram, outros chegaram e vários deixaram o clube. Foram 14 contratações, 9 renovações e 18 atletas que não permaneceram.

O Tubarão da Barra disputou, entre jogo-treino e amistosos, cinco jogos. Uma derrota para o sub-20 do Fortaleza, vitórias contra o Terra e Mar e o Potiguar-RN e empates contra o Atlético-CE e Horizonte-CE.

Matheus Costa, novo treinador do Ferrão, vem utilizando uma base titular que deve ser, em praticamente sua totalidade, a escolhida para iniciar a partida contra o ASA.

Como joga o Ferroviário-CE?

Segundo podemos apurar, o '11 inicial' utilizado até o momento tem: Douglas Dias; Wesley, William Rocha, Henrique Vermudt e Daniel Vançam; Lincoln, Ralph, Soares, Matheusinho (Vinícius Alves), Gabryel Martins e Ciel. Uma curiosidade: apenas cinco remanescentes do título da Série D 2023.

A equipe é montada inicialmente num 4-2-3-1 - um sistema "espelhado" em comparação ao ASA. No entanto, dentro do jogo, naturalmente, existem variações próprias nas fases defensiva e ofensiva.

Defendendo o time utiliza duas linhas de quatro, alternando em marcação de bloco alto e médio - a depender das circunstâncias da partida. Quando o adversário consegue progredir, o time consegue variar para uma linha defensiva com cinco jogadores.

Atacando, os movimentos propiciam algumas variações interessantes:

Ciel é o homem de referência, mas na maioria das vezes sai da área para fazer o jogo apoiado, de aproximação e gerar o espaço vazio para as infiltrações dos meias e pontas.

O Ferroviário é um time que quando compactado, consegue sair em transição ofensiva rápida, chegando ao ataque com um bom número de atletas.

As construções das jogadas partem da alternância entre a saída de 3 ou a busca pela amplitude para alargar o campo do adversário, fazendo com seus laterais e pontas tenham um campo de ação maior.

Lincoln e Ralph são volantes que chegam ao ataque; Soares é o articulador que flutua entre as linhas para gerar a possibilidade do último passe; Gabryel Martins é uma das válvulas de escape pela ponta esquerda , o jogador que alterna entra o jogo pela beirada buscando a profundidade e o jogo por dentro ajudando na construção.

A dúvida fica entre Matheusinho e Vinicius Alves. Os dois atuaram no ataque nos últimos testes.

Estas são algumas das características que pude perceber do time cearense, que assim como o ASA passou por uma renovação no elenco. E por este fator, a meu ver, deixa o cenário para a partida em caráter de equilíbrio.