Um estreante e um experiente em finais de Champions. Poderemos ter um título inédito ou mais um para a coleção de cinco dos 'Bávaros'.

A briga de um novo projeto contra a tradição. Desde 2004 um clube francês não chega à final e o único título na competição aconteceu em 1993, com o Olympique de Marselhe. No entanto, em 2020, nada disso entrará em campo.

De um lado, temos um time muito qualificado individualmente, o PSG. Tem, em vários momentos, a individualidade como trunfo. Porém, na atual temporada mostrou evolução na parte coletiva. Evoluindo no que se chama de conjunto e elevando assim o nível de jogo tático; aliando a técnica que progride quando essas condições se unem.

Mas para esse jogo, acredito que deva ter alguns ajustes. Principalmente na forma de marcação, diferente do que foi no último. Essa compactação será essencial para que o time francês possa atingir os pontos fracos do time alemão.

Do outro lado, o temido Bayern. Como já citei aqui; hoje é o melhor time do mundo. Principalmente quando falamos de jogo coletivo, tático e organizacional. Além de unir a concentração, intensidade, competitividade e individualidade. Tipo uma sinfonia que trabalha em perfeita harmonia. Um espelho para quem gosta do jogo objetivo.

Contudo, é um time que com toda sua excelência, também tem pontos fracos. E eles aparecem oriundos de um dos fortes - ironicamente. Seus alas, ao atacarem, deixam o espaço vazio para um contra-ataque. Além do incômodo visível e sentido quando o adversário fecha linhas e impede que seus melhores passadores iniciem as jogadas.

Percebendo tudo isso, lógico, sob meu ponto de vista, é impossível cravar até um favoritismo. A briga é literalmente de "cachorro grande". Podemos sim, analisar os desempenhos. Aí sim, deste modo, o Bayern leva uma ligeira vantagem. Mas nada que possa ter a afirmação que é um amplo favorito.

Em meu ver, um fator decisivo para o jogo, será o nível de concentração. Junto das estratégias montadas e principalmente, a coragem para jogar. Saber que em uma final desse nível o que prevalece, na maioria das vezes, é a personalidade. Lógico, além de todos os fatores que envolve o jogo coletivo.

Portanto, que venha a final. Palpite? Não terei tal audácia. Mas a expectativa é de um grandioso espetáculo de ambas as partes - nós agradeceremos.