Um dos títulos mais incontestáveis dos últimos anos. A confirmação da excelência do futebol em todos os aspectos.

O Bayern de Munique saiu da curva para andar totalmente na linha. Um enorme nível alcançado; como nunca mais visto. União de fatores que beira a perfeição. Para ficar marcado na história do futebol europeu e mundial.

Campanha irretocável. Foram 11 e 11 vitórias; 43 gols marcados e 8 sofridos. Título invicto - algo que não acontecia desde o Manchester United, de 2008. E um 100% de aproveitamento que só eles, os "Bávaros", alcançaram.

Na final, prevaleceu mais uma vez o conjunto. O Bayern de Munique usou seus pontos fortes para anular os pontos fracos do PSG. Uma peça mudada e uma tática bem feita - parece até fácil quando se escreve.

Mas descrevendo, foi um jogo onde a firmeza se fez presente mais uma vez. Com mais posse de bola, volume de jogo, intensidade, variações de jogadas, infiltrações, defesa sólida e um dos pontos principais desse Bayern: a competitividade.

Com tudo isso o PSG se viu por vezes acuado. Principalmente quando suas principais peças eram anuladas. Inclusive, as mesmas que foram muito abaixo do que podem. Não por estarem em um dia ruim; muito mais pela tática adotada pelo Bayern. E mesmo quando as brechas foram encontradas, um muro chamado Neuer era erguido.

Além do destino colaborar para que justamente a mudança feita pelo técnico Hansi Flick marcasse o gol - Coman. Como se os Deuses do futebol presenteassem aquele que tem o melhor futebol - o próprio Bayern de Munique.

Um título com total autoridade de um time amplamente eficiente e absoluto. Frio e calculista; técnico e tático. Bom. Excelente de ser ver jogar. E quem gosta de futebol, tem como "obrigação" gostar de assistir o Bayern.

Em meus 29 anos de idade, posso dizer que vi um dos títulos de Champions League mais inquestionáveis da história da competição. Por tudo que foi produzido pelo time alemão em todos os aspectos, trazendo uma essência que parecia impossível de se conseguir.

Nada é perfeito. Nem o atual Bayern de Munique. Mas beira a perfeição. É a harmonia do futebol em estado puro. Como se jogassem por música. E essa música ecoou por toda a Europa. Deixando assim o título em ótimas mãos e por totais merecimentos.