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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 16/07/2025 16:38 | Atualizada em 16/07/2025 16:41

Parece que o conceito do "jogar mal e vencer" não serve para o ASA

Alvinegro não terá Matheus Vinícius, Cristian Lucca, Sammuel, Fabrício Bigode e Keliton no jogo contra o Jequié
Cristian Lucca, zagueiro do ASA - Foto: Lucas Auditore

"É melhor jogar mal e vencer".

Quantas vezes não ouvimos esse preceito em rodas de conversas e/ou em opiniões quando a discussão é rendimento e resultado?

O ASA de forma inerente se colocou neste lugar no Brasileirão da Série D. A equipe alvinegra foi avassaladora no "primeiro turno" da primeira fase. Já na segunda parte da mesma etapa do torneio vive um momento de oscilação de performance.

Mesmo assim, em meio a uma oscilação natural, o "Gigante" é o terceiro na classificação geral, tem o segundo melhor ataque e está entre as cinco melhores defesas da competição. Além disso, assegurou a primeira colocação do grupo A4 de forma antecipada, restando duas rodadas para o fim da primeira fase.

Logo, nem tudo tava um céu nas vitórias, como não é um inferno na instabilidade.

É fato que o ASA vem oscilando nas últimas partidas. É algo nítido que precisa ser corrigido e ajustado. Especialmente quando trata-se do aspecto da postura em campo, quando se fala em intensidade, agressividade e nível de concentração.

No entanto, apesar disso, o time não perde há três rodadas. Mesmo jogando mal. Mesmo jogando abaixo daquilo que pode produzir e entregar.

Por isso, existe um paradoxo em meio ao contraditório do "jogar mal e vencer". Porque se a premissa fosse válida de verdade, grande parte da torcida não estaria apontando, questionando e exigindo outro cenário perfomático mesmo com vitórias. É imcompatível com o próprio pensamento.

É claro que o baixo rendimento preocupa. Como também é notório que a maior aflição do torcedor é relembrar de outros momentos na Série D onde o time não conseguiu performar bem nas fases posteriores. Ficando assim no meio do caminho e longe do acesso.

Mas esse mesmo torcedor que cobra um bom futebol, mais vistoso, atraente, beirando o espetáculo - que jamais veremos na Série D -, será o mesmo a reclamar se o time jogar bem e perder - como vimos contra o Atlético-GO na Copa do Brasil, por exemplo.

Porque, segundo o quase "dogma" da bola, é melhor jogar mal e perder. Mas depende. Para o ASA parece um princípio que não serve.

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