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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 08/11/2024 18:50 | Atualizada em 08/11/2024 18:55

ASA terá folha salarial abaixo do que era esperado para 2025

Em entrevista, executivo de futebol alvinegro falou sobre valores; confira os números
Presidente do ASA, Rogério Siqueira - Foto: ASCOM/ASA

Problemas financeiros ou a velha política do bom e barato?

O torcedor alvinegro vive a expectativa de ter um time muito melhor e mais competitivo em 2025 daquilo que foi entregue em 2024. Ainda mais pelo anúncio do próprio clube de algo que há muito tempo não acontecia: superávit.

Segundo a diretoria, em sua prestação de contas, o ASA terminou 2024 no azul; com R$ 256.728,44. Uma quantia considerável para o início de uma temporada.

Além deste valor, o Gigante receberá os recursos da Copa do Brasil (R$ 785,5 mil); da Pré-Copa do Nordeste (R$ 125 mil); do Governo de Alagoas (R$ 1 milhão); da Prefeitura de Arapiraca (R$ 200 mil). E mais adiante, mais R$ 400 mil pela participação na Série D.

Sem contar ainda com os patrocinadores da iniciativa privada, o ASA terá de recursos um pouco mais de R$ 2 milhões e 700 mil. No entanto, segundo informações do próprio clube, 30% de todo recurso que entra, fica retido para o pagamento do ato trabalhista.

Mas por que tantos números?

Em entrevista para o programa Futebol Show, da Rádio NN FM, nessa quinta-feira (7), o executivo de futebol do ASA, Renan Mobarack, afirmou que a folha salarial do elenco para o início de 2025 será de até R$ 250 mil.

Renan ainda falou sobre a dificuldade de contratar jogadores de divisões superiores pelo fato do mercado está extremamente inflacionado.

Contudo, observando o que o ASA vai arrecadar e comparando com o suposto valor da folha salarial, são números abaixo da expectativa. De todos que imaginaram que 2025 seria um ano de mais investimentos para que o time elevasse ainda mais seu nível de qualidade. Não que o atual elenco seja de um grau inferior, até porque ainda não jogou.

Mas analisando números e quantias torna-se meio que um paradoxo: mais arrecadação e menor investimento.

Em meio a tudo isso, o torcedor faz questionamentos, cobra, exige e anseia por uma equipe que ganhe tudo aquilo que é prometido há alguns anos. E na sua razão.

Mas a pergunta que fica é: o planejamento adotou a politica do bom e barato ou existem problemas financeiros?

Eis a questão.

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