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Saúde
Postada em 22/06/2018 15:14 | Atualizada em 22/06/2018 23:02 | Por Todo Segundo/ G1

Mortes de crianças por gripe triplicam no Brasil em 2018

Governo informa que 44 crianças morreram por gripe no Brasil este ano
Crianças foram as que menos se vacinaram este ano, com 67,7% dos vacinados - Foto: G1

O número de crianças que morreu por gripe triplicou no Brasil em 2018, informa o Ministério da Saúde. Foram 44 mortes esse ano (até o dia 16 de junho), contra 14 óbitos registrados no mesmo período em 2017. Até o momento, 3,6 milhões de crianças menores de cinco anos não foram vacinadas, informa o Ministério da Saúde.

No total, o Brasil teve 3.122 casos de influenza em 2018, com 535 mortes contabilizadas até o dia 16 de junho. A campanha de vacinação contra a gripe termina nesta sexta-feira (22) após duas prorrogações. Algumas cidades, como o Recife, no entanto, decidiram prorrogar a campanha até segunda-feira (25) em face do jogo do Brasil.

Crianças foram as que menos se vacinaram este ano, com 67,7% dos vacinados. Aquelas entre seis meses e cinco anos têm indicação para a imunização gratuita, além de idosos, gestantes e outros grupos (confira grupo com indicação abaixo).

“É essencial que os pais levem seus filhos aos postos de saúde para receber a vacina e, assim, evitar as complicações do vírus. É uma forma de proteger as crianças e também o restante da população”, disse Gilberto Occhi, ministro da Saúde, em nota.

Não é só na gripe que as crianças estão tendo baixa cobertura vacinal. Em 2017, vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela apresentaram o menor índice de vacinados em 16 anos.

Especialistas acreditam que uma menor percepção de risco sobre essas doenças, principalmente em gerações que não viram a condição se manifestar, pode explicar em parte a menor cobertura.

Maior parte das mortes é por H1N1

No total, o Brasil teve 3.122 casos de influenza em todo o país, com 535 óbitos.

Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 635 casos e 97 óbitos. Além disso, foram 278 registros de influenza B, com 31 óbitos e os outros 324 de influenza A não subtipado, com 56 óbitos.

Das mortes, 393 apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, como doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e pessoas com dinsfunções respiratórias, informa o Ministério da Saúde.

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