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Política
Postada em 13/06/2023 17:38 | Atualizada em 13/06/2023 17:58 | Por VEJA

Juiz manda ao STF ação contra Renan por dizer que Arthur Lira ‘bate em mulher’

Decisão da Justiça do DF remeteu ao Supremo queixa-crime movida pelo presidente da Câmara por calúnia, injúria e difamação
Juiz manda ao STF ação contra Renan Calheiros por dizer que Arthur Lira ‘bate em mulher’ - Foto: Divulgação

A Justiça do Distrito Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira, 12, uma queixa-crime movida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL). A ação foi protocolada por Lira na primeira instância do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) no último dia 31, depois de Renan escrever nas redes sociais que Lira é “caloteiro”, “desvia dinheiro público” e “bate em mulher”.

A defesa do presidente da Câmara aponta contra o emedebista, de quem é inimigo político, os crimes de calúnia, injúria e difamação.

As publicações foram feitas por Renan no Twitter e no Instagram ao comentar uma reportagem do jornal O Globo, segundo a qual Lira deixou de honrar compromissos com um pecuarista em torno de uma suposta negociação de gado. O deputado nega qualquer dívida. O emedebista ainda acusou Arthur Lira de agredir a ex-mulher dele, Jullyene Lins, e desviar dinheiro público.

“Triste exemplo: Lira é caloteiro, costuma não pagar o que deve. Pior, desvia dinheiro público e bate em mulher – deu uma surra de 2h em Jullyene, a ex-esposa e mãe de seus filhos. Confesso que aprovei a Lei Maria da Penha pensando em punir meliantes como ele”, atacou.

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