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Postada em 30/09/2024 16:36 | Por Tony Medeiros / Ascom HEA

HEA desenvolve atividades de acolhimento durante o Setembro Amarelo

Ações, que foram voltadas para pacientes, acompanhantes e servidores, disseminaram informações para evitar o suicídio
Hospital de Emergência do Agreste promoveu várias atividades durante o Setembro Amarelo - Foto: Assessoria

O acolhimento é um dos principais caminhos para a prevenção ao suicídio. Por isso, durante todo este mês, a equipe multiprofissional do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, realizou atividades com pacientes, acompanhantes e servidores, voltadas para o Setembro Amarelo.

Com o lema "Se precisar, peça ajuda!”, os profissionais dos setores de Psicologia, Serviço Social e da Área Lilás do HEA visitaram as enfermarias durante todo o mês. Paralelamente, a equipe do maior hospital do interior do Estado também promoveu uma ação no painel montado no corredor principal da instituição.

“Desenvolvemos, ao longo deste Setembro Amarelo, uma série de momentos com usuários da instituição e seus familiares, em sala de espera para visitas, em observância do reconhecimento, acolhimento e cuidado com o sofrimento humano e seus destinos. É importante enfrentar o tabu que marginaliza o tema do suicídio e, por consequência, reprime a fala, a expressão do sofrimento e a possibilidade de intervenções nas mais diversas esferas da sociedade, impedindo que haja acolhimento e que aquele que padece de suas dores possa dispor do apoio ou tratamento necessário”, explicou o psicólogo do HEA, Glauco Rocha.

A proposta de acolher como uma das principais fontes de apoio para a população vem da preocupação com a saúde mental de cada um. “A saúde mental precisa de muita atenção para os efeitos do sofrimento psíquico e os sentidos encontrados pelo humano em seu enfrentamento. Alguns desfechos, dos mais severos e preocupantes, como o suicídio, apontam que nos debrucemos enquanto sociedade ao acolhimento de potenciais situações”, recomendou o psicólogo do HEA.

Ainda de acordo com Glauco Rocha, para isso, é necessário utilizar ferramentas que são possíveis para o acolhimento. “Com isso, conferimos atenção à dor não elaborada, e sua possível elaboração, e encadeamento a novos sentidos, que apontem para a vida como lugar de novas apostas, novas direções, oferecendo outros sentidos possíveis. Com essa perspectiva, atreladas ao fato de que o processo do adoecer e suas vicissitudes podem ser uma fonte de intenso sofrimento”, pontuou o especialista.

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