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Alagoas
Postada em 22/08/2023 12:14 | Atualizada em 22/08/2023 12:28 | Por Todo Segundo

Em assembleia, professores aprovam greve por tempo indeterminado em Alagoas

Paralisação dos educadores de rede estadual inicia nesta quinta-feira (24)
Em assembleia, professores aprovam greve por tempo indeterminado em Alagoas a partir desta quinta (24) - Foto: Sinteal

Em assembleia geral na segunda-feira (21), professores da rede estadual de ensino de Alagoas, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (24). Entre as reivindicações da categoria, está o cumprimento da lei do piso salarial nacional, de 14,95%.

De acordo com o Sinteal, a última proposta do governador Paulo Dantas (MDB), enviada para a Assembleia Legislativa Estadual (ALE), insiste no valor de 5,79 divididos em duas vezes, 3% para o próximo mês, (setembro), e 2.79% para janeiro de 2024, o que não foi aceita pela categoria.

“Tentamos exaustivamente a negociação, avançamos em alguns pontos da pauta, mas o ponto principal, que é o reajuste que atende a todos os educadores com valorização, não veio. Porém, a última proposta foi simplesmente enviada para a Assembleia Legislativa Estadual (ALE), mesmo sem a nossa aceitação. Isso para nós é um aviso de que a negociação está fechada novamente. Então não nos resta alternativa, é greve!”, disse o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.

“O sentimento unânime de indignação entre os presentes provocou inclusive uma proposta de início imediato da greve, mas a maioria decidiu respeitar os trâmites da legislação e começar no dia 24. “Chegamos ao limite, agora é greve. Está nas mãos de Paulo Dantas e sua equipe determinar qual o dia que a educação volta a funcionar em Alagoas, 14.95% já!”, completou Izael.

Além do reajuste de 14,95%, a pauta de reivindicações também tem os seguintes pontos:

1) Complementação de carga horária para professores(as) e funcionários(as);

2) Concurso Público para o quadro funcional efetivo da SEDUC/AL;

3) Mudança de letras dos(as) funcionários(as) da Educação;

4) Mudança de letras dos(as) profissionais do Magistério;

5) Revisão do valor do Difícil Acesso;

6) Gratificação para todos(as) os(as) Coordenadores(as) Pedagógicos(as);

7) Implantação do piso salarial na carreira do magistério;

8) Organização do Calendário de Férias;

9) Condições de trabalho;

10)Vale-transporte;

11) Vale-refeição.

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