A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) confirmou a terça-feira (20) 281 notificações de casos suspeitos de varíola dos macacos em Alagoas. No total, o estado já confirmou 12 casos da doença. Dos 281 casos notificados de monkeypox, dois deles são casos prováveis, treze casos tiveram perda de seguimento, 182 foram descartados e 69 encontram-se em investigação.

A capital alagoana é a que possui a maior quantidade de casos notificados, com 156. Em seguida, os municípios que mais possuem notificações de casos suspeitos são Arapiraca com 23 e Delmiro Gouveia com 14. Foram excluídos três casos por não atenderem definição proposta pelo Ministério da Saúde nos municípios de Pindoba, Maragogi e Viçosa.

Quanto ao perfil dos casos confirmados, o sexo masculino corresponde a 83% dos casos. Os dois novos casos confirmados na última segunda-feira (19) são de homens, o que totaliza 10 homens infectados e duas mulheres, até o momento. Os pacientes são das cidades de Maceió e Viçosa, respectivamente. A faixa etária predominante dos casos confirmados é de 20-29 anos, representando 41,7% do número total.

De acordo com a Sesau, os principais sinais e sintomas registrados entre os casos confirmados foram erupções cutâneas, febre e cefaleia.

Os municípios alagoanos que possuem casos suspeitos em investigação são: Maceió (52), Arapiraca (3), Delmiro Golveia (2), Rio Largo (3), Olivença (1), União dos Palmares (1), Feira Grande (2), Piaçabuçu (1), São Luís do Quitunde (1), São Miguel dos Campos (2), Traipu (1).

Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos notificados por sexo 136 (48,4%) são do sexo feminino, 145 (51,6%) do sexo masculino.

A faixa etária com maior número de notificações entre os casos notificados é a 20 – 29 anos, com 74 casos (26,3%), seguida de 15 - 19 anos com 42 casos (14,9 %).

Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.