Da Assessoria

Uma operação que envolveu policiais civis, militares e integrantes da Força Nacional prendeu o traficante Paulo Barbosa Chagas, de 31 anos, o “Paulinho”, apontado como o maior fornecedor de cocaína em todo o Sertão alagoano. O trabalho, comandado pela delegada Ana Luíza Nogueira, diretora de Polícia Judiciária da Área 1 (DPJA-1), e pelo delegado regional de Santana do Ipanema, contou com o apoio do Comando Aéreo da Secretaria de Defesa Social e Ressocialização (Sedres)

De acordo com a delegada Ana Luíza Nogueira, o principal objetivo da operação, que era localizar e prender “Paulinho”, obteve completo êxito. “Ele é investigado em diversos inquéritos policiais por crimes de homicídio, sendo integrante de uma quadrilha que vinha agindo em Santana. A maioria dos crimes praticados pelo seu grupo tem como motivação a guerra do tráfico”, acrescentou a delegada.

O delegado regional Fábio Costa informou que durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa do traficante foram encontrados um revólver calibre 38, com numeração raspada, balanço de precisão e munição de pistola calibre 380.

Ele adiantou que “Paulinho” tem prisão preventiva decretada e já foi condenado por crime de homicídio, tendo sido reconhecido como autor por testemunhas. “Uma das vítimas de tentativa de homicídio também o reconheceu”, acrescentou o delegado.

Considerado traficante de alta periculosidade, Paulo Barbosa vinha sendo investigado pela polícia faz algum tempo. Há cerca de três meses, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com uma pistola 380, numeração raspada.

Na mesma operação desta quinta-feira, policiais da Asfixia prenderam Ronaldo Januário da Silva, conhecido como “Nado”, com quem foram apreendidos uma pistola, droga e mais de R$ 500, supostamente arrecadados com a venda de entorpecentes. No ano passado, “Nado” já fora preso também por tráfico, no ano passado.

A operação policial teve a participação ainda dos delegados Gilson Melo (Olho D’Água), Edberg Oliveira (Dois Riachos), e Hugo Leonardo (Maravilha), além de policiais do Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especiais (Tigre), da Polícia Civil, Asfixia, e militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar, e da Força Nacional.