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Polícia
Postada em 10/06/2025 11:08 | Atualizada em 10/06/2025 12:18 | Por Todo Segundo

Menino morto pelo pai, major da PM em Maceió é sepultado em Palmeira

Garoto de 10 anos, foi sepultado na manhã desta terça-feira (10), no Cemitério São Gonçalo
Corpo do menino Pierre Victor Pereira Silva, de apenas 10 anos, foi sepultado, em Palmeira - Foto: Todo Segundo

O corpo do menino Pierre Victor Pereira Silva, de apenas 10 anos, foi sepultado na manhã desta terça-feira (10), no Cemitério São Gonçalo, localizado no bairro São Cristóvão, em Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas. A despedida foi marcada por um clima de profunda tristeza e emoção entre familiares, amigos e a comunidade local, que acompanharam o cortejo em silêncio e sob aplausos, em homenagem à criança vítima de um crime chocante.

O cortejo saiu da casa da mãe de Pierre, no bairro Eucalipto, e seguiu em direção ao cemitério. No trajeto, estudantes da escola onde Pierre estudava prestaram uma homenagem com balões brancos e uma faixa com os dizeres: “Pierre, nosso pequeno anjo. Seu sorriso estará presente em nossos corações”. Após alguns minutos, os balões foram soltos ao céu, símbolo da saudade e da esperança.

Pierre foi sequestrado e morto pelo próprio pai, o major da Polícia Militar Pedro Silva, no sábado (07), em Maceió. O crime brutal ocorreu após o militar fugir da Academia da Polícia Militar, onde estava preso. Além do filho, outra vítima fatal da tragédia foi o sargento Altamir Moura Galvão, cunhado do major.

“Isso é muito triste, porque ninguém imaginava que ele faria algo contra o próprio filho. Está todo mundo revoltado. Todo mundo sabia que ele agredia a família, mas ninguém imaginava que ele poderia fazer isso”, lamentou Vitória, amiga e vizinha da criança.

Relembre o caso

O episódio de horror aconteceu no bairro do Prado, em Maceió, no último sábado (7). Segundo informações das autoridades, o major Pedro Silva invadiu a casa da ex-esposa e fez cinco pessoas reféns — incluindo a ex-mulher, o filho mais novo do casal, Pierre Victor, a irmã do major e o cunhado.

Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram acionadas para negociar a rendição do militar, que se recusou a se entregar. Durante a operação, o major foi baleado e morreu no local, encerrando o drama que abalou a cidade e toda a região.

A tragédia expõe a gravidade da violência doméstica e traz um alerta sobre a necessidade de proteção às vítimas e a atenção às denúncias.

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