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Postada em 06/03/2025 00:13 | Atualizada em 06/03/2025 00:28 | Por Todo Segundo

Família de Jéssica Vieira visita cemitério no dia em que a jovem faria 27 anos

Jéssica morreu após inalar spray de pimenta, em uma festa de Carnaval, em Taquarana
Jéssica de Andrade Vieira, morreu após inalar spray de pimenta durante bloco de Carnaval - Foto: Reprodução

O que seria um dia de comemorações, a quarta-feira, 5 de março de 2025, foi marcada por uma muita tristeza e lamentações, por parte dos familiares de Jéssica de Andrade Vieira, que morreu no último domingo (02), após inalar spray de pimenta, em festa de Carnaval, em Taquarana. Ela completaria 27 anos.

A família de Jéssica, retornou nesta quarta, o cemitério Santo Antônio, localizado no barro Quaribas, em Arapiraca, onde a jovem está enterrada.

A família fez uma “vaquinha” entre amigos para arrecadar fundos e comprar coroas de flores, e desta forma poder prestar as homenagens a Jéssica.

Ao repórter Everton Luiz, a irmã de Jéssica, Jecyelle Vieira, lamentou em não poder comemorar o aniversário de Jéssica, como gostaria. “O que seria um dia de muita alegria, está sendo muito de triste para todos nós”, disse.

“Hoje seria um dia muito especial pra ela e pra todos nós que somos família, e pra mim especialmente que só a mãe dela. Mesmo sem ela sair o meu ventre”, lamentou Gilvanete, tia de Jéssica, afirmado que tinha a jovem como filha.

O caso

Jéssica de Andrade Vieira, 26 anos, estava em uma festa de Carnaval no último domingo (02), no município de Taquarana, quando passou mal após inalar spray de pimenta, o que lhe causou dificuldades respiratórias e resultou em sua morte.

Jéssica chegou a receber atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, porém, com o agravamento do quadro, seu óbito foi constatado.

No local onde a vítima foi atendida, havia outros frequentadores do bloco passando mal devido ao efeito do spray de pimenta.

Durante o sepultamento da vítima, a irmã de Jéssica, Jecyelle Vieira, fez fortes críticas à Polícia Militar, em relação ao uso do artefato. "A uns três metros da gente, teve uma discussão. A policial foi lá e acalmou. Do nada, todo mundo começou a passar mal, todo mundo tossindo, com a mão na boca, no nariz", relatou, Jecyelle.

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