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Postada em 27/11/2024 18:43 | Por Todo Segundo com Ascom

Boletim diz que 10 vítimas do acidente na Serra da Barriga seguem internadas

São quatro pacientes no HRM e seis no HGE, dos 32 que chegaram a ser atendidos na rede pública estadual desde domingo
Boletim atualizado informa que 10 vítimas do acidente na Serra da Barriga seguem internadas - Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que a rede estadual recebeu 32 pacientes vítimas do acidente com um ônibus, no domingo (24), em União dos Palmares. Conforme Boletim Médico atualizado às 17h30 desta quarta-feira (27), 10 pacientes permanecem internados, sendo quatro no Hospital Regional da Mata (HRM), em União, e seis no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Um paciente que estava no HRM foi transferido para o Hospital Arthur Ramos, em Maceió, na segunda-feira (25).

Solidariedade às famílias, respeito à dor, compromisso com a sociedade. Diante de um quadro trágico, onde é preciso profissionalismo e muita responsabilidade, o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid/AL) do Ministério Público de Alagoas (MP/AL) teve sua colaboração na identificação de duas pessoas vítimas do trágico acidente ocorrido no dia 24 de novembro, na Serra da Barriga, em União dos Palmares. Trata-se de Sebastião Azevedo Alves, de 73 anos, e de Vandilma Floro de Gouveia Melo, de 57.

A coordenadora do Plid/AL, promotora de Justiça Marluce Falcão reconhece a excelência no trabalho em decorrência da competência e parceria, colocando a sociedade em primeiro lugar.

“Todos que integram a rede do Plid/AL, consternados com a dor das famílias enlutadas, uniram-se à Polícia Científica de Alagoas, no sentido de cooperar na identificação de pessoas vítimas do trágico acidente. O trabalho extenuante desenvolvido pelos peritos do IML/AL e do Instituto de Identificação de Alagoas foi eficiente em reconhecer vítimas e, somando ao trabalho diligente da Perícia Federal, todos integrantes do Plid/AL, foi possível o reconhecimento de duas vítimas, sendo um alagoano que morava em São Paulo e uma pernambucana, demonstrando que a sociedade alagoana tem à disposição um serviço público eficiente e de excelência.

Marluce Falcão finaliza fazendo uma observação: “serve o alerta da importância da Carteira de Identificação Nacional (CIN). O Ministério Público de Alagoas, por meio do Plid/AL e do GAVCrime, coloca-se à disposição das vítimas e seus familiares”.

A papiloscopista da Polícia Federal, Eloisa Cristina Alves, que integra a Rede Plid/AL, explica como logrou êxito nas pesquisas e confrontos chegando a um laudo papiloscópico preciso.

No dia 25 de novembro de 2024, foi solicitado, o Plid/AL solicitou ao Núcleo de Identificação da Polícia Federal em Alagoas apoio na identificação de vítimas do acidente de ônibus, ocorrido na Serra da Barriga, no último domingo (24). Dentre as vítimas do acidente, quatro não foram localizadas no banco de dados estadual e, por isso, foi necessária a busca em bancos nacionais de biometria pela PF. Após pesquisas, foram identificadas duas das quatro vítimas solicitadas, sendo uma com documento de identificação civil do estado de Pernambuco e a outra com documento do estado de São Paulo.

Ela destaca a importância da união de forças, ressaltando “a importância do trabalho conjunto entre o Instituto de Identificação e a Polícia Federal em Alagoas, principalmente pelo aumento da base de pesquisas e pela celeridade na entrega dos resultados para os familiares nessas situações de acidente”.

Para Rosana Coutinho, que dirige a Polícia Científica de Alagoas, essa junção de forças profissionais resulta em ganhos para a sociedade alagoana.

“A parceria da Polícia Científica com o Plid é muito importante, onde existem vários profissionais a exemplo de papiloscopistas da Polícia Científica do estado e os da Polícia Federal, esses últimos tendo acesso aos bancos de dados nacionais e conseguindo localizar duas pessoas que não foi possível localizar nos bancos de dados estaduais. As famílias que ainda não haviam aparecido, já estiveram no IML e receberam os corpos para sepultamento”, declara a chefe da Polícia Científica.

Conforme os dados comparados, Sebastião Azevedo era alagoano, mas residia em São Paulo. Já Vandilma Floro era pernambucana.

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