O técnico Marcelo Vilar tem um desafio no comando do ASA para sequência da Série C: fazer a criação do time funcionar e deixar o posto de equipe que menos gols marcou, até agora, na Terceirona. Em sete jogos disputados, o Alvinegro balançou as redes apenas quatro vezes.

Vilar assumiu a equipe após a quarta rodada e desde que iniciou os trabalhos fala que a criação precisa melhorar. Porém, o treinador garante que aos poucos o elenco vai entendendo a filosofia de não rifar a bola.

- Eu estou muito satisfeito porque, mesmo com pouco tempo de treinamento e de trabalho, os jogadores estão entendendo a filosofia e por isso não rifam a bola tanto. Eu achei que naquele jogo contra o Salgueiro a gente jogou muito a primeira e segunda bola, era muita ligação direta. Você vê que o time hoje sai jogando, trabalha mais a bola, porque na minha concepção você jogando fora de casa, enquanto estiver com a bola não tem que estar marcando ninguém. E o time foi bem nesse sentido - avaliou, logo após o empate contra o Cuiabá na última rodada.

Cinco meias já foram utilizados pelo ASA nesta edição da Série C. Doda, Djalma, Téssio, Thiago Souza e Bruno Souto já tiveram oportunidade de entrar em campo e pouco produziram até agora. Ocupando a sétima colocação do Grupo A, o ASA tem aproveitamento de apenas 28,6% no Brasileiro. Como mandante, o percentual sobe para 44,4%, mas ainda fica muito distante dos 76,2% obtidos jogando em Arapiraca ao longo da temporada.

Esperança
Recém-contratado pelo clube arapiraquense, o meia Rafael Tavares se torna uma esperança para servir aos atacantes alvinegros nos próximos jogos. Relacionado pela primeira vez para a partida contra o Cuiabá, Tavares não entrou em campo na Arena Pantanal, mas tem agora mais uma semana para se preparar. Domingo, o confronto diante do Botafogo-PB, às 16h, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca.

Do Globo Esporte