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Roberto Gonçalves

Sobre o autor

É Formado em Jornalismo pela Escola de Comunicação Assis Chateaubriand/RJ e Radialista Profissional. É membro efetivo da Associação Alagoana de Imprensa. Membro da Academia Arapiraquense de Letras e Artes.
Postada em 01/08/2018 15:33

Eleições 2018: o efeito Collor na composição de federal da oposição

Fernando Collor deve entrar na disputa pelo governo do estado enfrentando o governador Renan Filho
O efeito Collor na composição de federal da oposição - Foto: Divulgação

O anuncio da pré-candidatura do senador Fernando Collor (PTC) na disputa pelo governo do estado de Alagoas enfrentando o favoritismo do governador Renan Filho (MDB) muda o xadrez e o favoritismo dos governistas que já tinham a relação dos deputados federais eleitos, em um total de oito das nove vagas existentes. Muita pretensão e arrogância segundo analistas políticos.

Dificilmente o senador Collor receberá apoio formal do PSDB, diante da repercussão nacional que daria em relação ao palanque alagoano com Collor e Alckmin, embora a relação do presidente Estadual da Agremiação política o prefeito Rui Palmeira seja muito boa com o senador Collor, com quem se reuniu recentemente.

Por sua vez, o PP do Senador Benedito de Lira e seu filho o deputado federal Arthur Lira, não podem jogar fora o apoio do PSDB à reeleição de Biu de Lira, pois abriria mão de seu principal cabo eleitoral que é o prefeito de Maceió.

Dentro desse contexto no primeiro turno, deverá haver uma aliança branca entre os senadores Collor e Benedito de Lira com a formação de duas frentes que poderão estar juntos num eventual segundo turno.

Duas chapas de federal pela oposição

O PSDB sinaliza com a candidatura do vereador Eduardo Canuto ao governo do Estado, podendo o PP indicar o vice, com as candidaturas de Biu de Lira e Rodrigo Cunha ao Senado. Na coligação proporcional estariam o PSDB, PP, PRB, PROS e DEM, podendo eleger de entre dois a três deputados federais, tendo como puxador de votos o Deputado federal Artur Lira, podendo alavancar as candidaturas de Severino Pessoa (PRB) e Tereza Nelma (PSDB) além de outros nomes com menores densidade eleitoral

O PTC se confirmar uma eventual candidatura de Collor, ou mesmo, a de alguém que guarde sua vaga até dia 02 de setembro, 36 dias antes das eleições, prazo em que o Senador possa entrar na disputa, poderia se repetir a largada histórica de sua eleição ao senado em 2006, estariam o PTC, PSB,PSC e outras siglas menores com o deputado federal JHC sendo puxador de votos. Nessa projeção, poderá eleger dois a três federais, onde um dos cotados seria o próprio filho do senador Fernando Collor, Fernando James.

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