Pelas despesas lançadas até agora no portal Divulgacand do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato Fernando Collor não foi prestigiado com grandes valores do Fundo Eleitoral, apesar de ser a maior força política da atualidade e um dos favoritos para ir ao segundo turno em Alagoas, ao contrário dos repasses milionários para campanha de Rodrigo Cunha que 'jurou' que não usaria o fundão. 

Os recursos repassados do Fundo Eleitoral pelas legendas, entre elas o PL do presidente Bolsonaro, nem de perto se aproximam do que foi enviado pelo União Brasil, comandado pelo deputado Arthur Lira, para o candidato Rodrigo Cunha. O presidente da Câmara dos Deputados tratou de fechar a torneira para o candidato de Bolsonaro em Alagoas.

Segundo algumas fontes próximas a Collor, o deputado Arthur Lira tem interferido pra que o PL não repasse recursos para a campanha de Collor, que é o único político do Estado que apoia firmemente o presidente Bolsonaro à reeleição. Os números estão aí: Enquanto Collor recebeu pouco mais de R$ 700 mil (setecentos mil reais), Rodrigo Cunha já embolsou mais de R$ 6 mi (seis milhões de reais); é triste, mas é a política.

Sem contar que boa parte dos recursos gastos pelo candidato de Arapiraca foi para produzir vídeos onde aparece divulgando a doação de verbas para municípios, mas esta semana Cunha já foi desmentido por prefeitos alagoanos.

Os gastos milionários do candidato que discursou no senado contra o Fundo Eleitoral revelam outra personalidade por trás do ‘menino bom’ da política.