A frase é clichê, mas cabe mais uma vez: "Se não for difícil, não é o ASA".

O contexto do jogo já previa uma dificuldade. Um adversário que vinha jogando muito bem e um gramado totalmente desconhecido. E mais um ingrediente: a forte chuva que caiu em Maceió.

No início da partida, o ASA teve dificuldade para se adaptar ao "novo" gramado. O Aliança tentava tomar as ações da partida tentando reter a bola e sair em velocidade, quando ela era retomada. Uma mudança de sistema pode ser notada no time alvinegro. O técnico Ademir Fonseca montou seu time no 4-1-3-1. Diferente do que vinha acontecendo.

Uma das armas que ambas as equipes tinha - até pela dificuldade de jogar com a bola no chão, por conta da chuva - era a bola parada. E foi justamente num instante de tal quesito que o ASA fez o gol. Batida de Carlos Magno e gol de Vinícius, aos 30 minutos. A partir daí, o jogo ficou muito mais brigado e truncado.

A segunda etapa começou como já se esperava. O Aliança mais ofensivo, adiantando suas linhas e mais agressivo. No entanto, o ASA teve a todo momento uma marcação forte e mais justa - mostrando evolução tática. O tricolor tinha a bola, mas não era eficiente. O ASA, tinha o contra-ataque bem montado. Inclusive, poderia ter ampliado o placar se houvesse um pouco mais de capricho.

Em resumo, podemos dizer que o jogo foi equilibrado. Com muita briga de ambas as equipes. E como dito acima, uma das armas decidiu a partida - bom para o ASA, que foi cirúrgico. Com a vitória o alvinegro chega a 6 pontos, sai da zona de rebaixamento e até o momento é o 5º colocado da competição.

Há alguns aspectos a serem destacados no ASA. O condicionamento físico foi essencial para toda a entrega do time. A organização tática foi mais uma vez visível. Uma amostra de que o time vem evoluindo nesse ponto. Junto da técnica, onde os jogadores mostraram um pouco mais de repertório. Com aproximação, verticalidade e um pouco mais de entrosamento.

Foi, realmente, uma grande vitória. Da entrega, superação e dedicação. E no fim, o alívio.